SOCESP

Tema Livre

TRABALHOS APROVADOS > RESUMO

Sobrevida livre de eventos em 02 anos de acompanhamento de atleta com BRE intermitente: um relato de caso.

Ismar Junior Peinado Lijeron, Nabil Ghorayeb, Rhaisa Vieira Lobão, Larissa Kaline Santana Diniz, Thiago Ghorayeb Garcia, Bruno Bassaneze, Lorena Christine Araújo de Albuquerque, Ricardo Contesini Francisco
INSTITUTO DANTE PAZZANESE DE CARDIOLOGIA - - SP - BRASIL

Introdução: Bloqueio Cardíaco do Ramo Esquerdo intermitente (BCREI) é raro e pode relacionar-se com cardiopatia isquêmica, vasoespasmo coronariano, contusão cardíaca, esforço físico ou etiologia idiopática. A prevalência BCREI nos pacientes que realizam prova de esforço varia de 0,5%-1,1% e constitui um fator de risco cardiovascular independente. Objetivo: Descrever um caso de um atleta que, apesar de apresentar BCREI como fato de risco para doença coronariana, está há 2 anos em seguimento livre de eventos cardiovasculares. Descrição do caso: Paciente masculino, 54 anos, hipertenso, corredor de rua (10-20 km/dia em 01h, 3x/semana, desde 2011), sem histórico de uso de anabolizantes e sem histórico familiar de doença arterial coronariana prematura (DAC), morte súbita, arritmias e canalopatias, acompanhado em ambulatório de referência em cardiologia do esporte há 02 anos, assintomático, com fatores de risco controlados. Eletrocardiograma de base com ritmo sinusal e bloqueio divisional anterossuperior esquerdo; teste ergométrico inicial com evidência de BCREI, sendo submetido à investigação de etiologia isquêmica e cardiopatia estrutural. Ecocardiograma transtorácico com função sistólica biventricular preservada, padrão diastólico do ventrículo esquerdo (VE) normal, átrio esquerdo no limite superior da normalidade (40 mm); cintilografia miocárdica (MIBI + Dipiridamol) negativa para isquemia, com desenvolvimento de BRE durante infusão do Dipiridamol; ressonância cardíaca com átrio esquerdo no limite superior da normalidade, VE com dilatação discreta, função sistólica biventricular preservada, ausência de infiltração gordurosa e de fibrose miocárdica. Paciente segue em acompanhamento, assintomático, sem episódios isquêmicos ou arritmogênicos, mantendo teste ergométrico com comportamento cardiovascular normal ao exercício e persistência de BCREI. Conclusão:  1) O BCREI é fator de risco cardiovascular independente para morte e insuficiência cardíaca (IC), principalmente quando induzido por exercício; 2) Pacientes com BCREI devem sem estratificados e acompanhados regularmente e se deve excluir principalmente DAC e IC para sua liberação de atividade fisica.

Realização e Secretaria Executiva

SOCESP

Organização Científica

SD Eventos

Agência Web

Inteligência Web
SOCESP

41º Congresso da Sociedade de Cardiologia do Estado de São Paulo