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Índice tornozelo-braquial e fatores de risco para doença arterial coronariana numa população de pacientes coronariopatas

Fracisco de Assis Costa, João Antonio Alves de Oliveira, Karina Magaly Fraga SIlva Palmeira
UFAL, UNIT, Hospital Veredas, HGE-AL - Maceió - AL - Brasil

Introdução: A doença arterial obstrutiva periférica (DAOP) é um bom marcador de aterosclerose sistêmica, doença crônica e progressiva, associada a aumento de morbimortalidade cardiovascular. Objetivos: Pesquisar a associação entre índice tornozelo-braquial (ITB) e os principais FR para DAC, numa população comprovadamente portadora dessa doença. Métodos: Estudo prospectivo e transversal. No período de 11/2011 a 07/2014 foram estudados 156 pacientes, todos submetidos a cinecoronariografia, com pelo menos um vaso com diâmetro de estenose ≥ 50%, e com indicação de revascularização miocárdica, percutânea ou cirúrgica, assintomáticos ou não para DAOP.  O cálculo do ITB foi realizado pela relação da maior pressão arterial sistólica (PAS) da artéria tibial posterior e/ou artéria dorsal do pé, com a maior PAS das artérias braquiais, bilateralmente, levando-se em conta sempre o ITB de menor valor. O ITB foi considerado anormal quando ≤ 0,9. Os pacientes foram divididos em dois grupos: 1) ITB ≤ 0,9 (n = 26); 2) ITB ≥ 0,91 (n = 130). Foi utilizada análise de covariância e regressão logística multivariadas, ajustadas para idade e gênero. O valor de p foi considerado significante quando < 0,05. Resultados: A média de idade da população foi de 60,0 ± 9,9 anos, sendo 105 homens (67,3%) e 51 mulheres (32,7%). O ITB médio foi de 1,04 ± 0,18. Na população estudada havia 80 pacientes com idade ≥ 60 anos (51,2%), 113 hipertensos (72,4%), 54 diabéticos tipos 2 (34,6%), 54 dislipidêmicos (34,6%), 83 com histórico de tabagismo (atual ou passado – 53,2%), 106 com história familiar de DAC (67,9%) e 33 com índice de massa corporal ≥ 30 (21,1%). A tabela  abaixo mostra a correlação entre ITB, separado em dois grupos, e os principais FR para DAC. Conclusão: Entre os principais FR para DAC, apenas DM e principalmente idade ≥ 60 anos mostraram correlação estatisticamente significante com o ITB na população estudada. 

Fatores de Risco

ITB grupo 1 (n=26)

ITB grupo 2 (n=130)

p

Idade ≥ 60 anos (n=82)

0,99 ± 0,18

1,10 ± 0,17

<0,001

DM (n=54)

0,99 ± 0,18

1,10 ± 0,18

0,04 

HAS (n=113)

1,00 ± 0,18

1,10 ± 0,19

0,07 

TAB (n=83)

1,02 ± 0,20

1,06 ± 0,16

0,21 

DLP (n=54)

1,03 ± 0,19

1,04 ± 0,18

0,69 

HF DAC (n=106)

1,03 ± 0,19

1,04 ± 0,18

0,95 

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