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FASE COMPENSADA DA HIPERTENSÃO ARTERIAL NÃO ALTERA O ESTRESSE OXIDATIVO NO MÚSCULO PERIFÉRICO: ESTUDO EXPERIMENTAL

Tamires Mota Toni, Thaynara Zanoni D’Almeida, Camila Renata Correa, Letícia Estevam Engel, José Francisco Cursino de Moura Filho, Antônio Cláudio Bongiovani, Talita Rizo, Francis Lopes Pacagnelli
Universidade do Oeste Paulista - PRESIDENTE PRUDENTE - São Paulo - Brasil

Introdução: A hipertensão arterial é um fator de risco para o desenvolvimento de insuficiência cardíaca, importante problema clínico de grande prevalência. Na fase de insuficiência cardíaca ocorrem manifestações musculares dentre as quais destaca-se o aumento do estresse oxidativo que contribui para limitações funcionais. Dentre as estratégias terapêuticas para o controle pressórico destaca-se o exercício físico. Alguns estudos têm evidenciado os exercícios do tipo intervalado de alta intensidade (HIIT) como excelente alternativa principalmente em relação a capacidade cardiorrespiratória e ganhos funcionais. Entretanto, ainda não estão elucidados os mecanismos moleculares envolvidos nas modificações musculares periféricas de forma precoce, na fase compensada da hipertensão arterial e nem mesmo a influência do HIIT. Métodos: Estudo aprovado pelo Comitê de Ética de Experimentos Animais (protocolo 1167-2016). Foram utilizados ratos machos com 12 meses de idade da linhagem espontaneamente hipertensos (SHR, n=19) e Wistar Kyoto (WKY, n=6) divididos em 3 grupos: grupo controle (WKY, n=6); grupo hipertenso sedentário (SHR, n=9) e grupo hipertenso treinado (HIIT, n=10). Foram submetidos ao HIIT por 8 semanas e após o término foram eutanasiados (sem sinais de insuficiência cardíaca), o músculo tibial anterior removido e congelado. O estresse oxidativo foi avaliado por meio da capacidade antioxidante total (CAT), peroxidação lipídica (PL) e carbonilação de proteínas (CP). Análise Estatística: Para comparação entre os grupos foi utilizada ANOVA seguido pelo pós-teste Tukey ou Kruskal-Wallis seguido de pós teste de Dunn’s (p <0,05). Resultados: Não houve diferença estatística significante em nenhum dos marcados de estresse oxidativo avaliados: CAT (WKY = 46,5 ± 4,4%; SHR = 43,1 ± 5,6%; HIIT = 42,8 ± 4,4%, p>0,05), PL (WKY = 5,0 ± 2,4 nmol/mg; SHR = 10,7 ± 7,1 nmol/mg; HIIT = 6,6 ± 3,8 nmol/mg, p>0,05) e CP (WKY = 38,9 ± 21,2 nmol/mg; SHR = 43,8 ± 14,7 nmol/mg; HIIT = 66,1 ± 26,2 nmol/mg, p>0,05).Conclusão: Durante a fase compensada da hipertensão arterial não houve aumento do estresse oxidativo. Outros mecanismos devem ser investigados nessa fase da doença.

 

 

 

 

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