Introdução: Estima-se que em 2025 haverá cerca 32 milhões de pessoas com 60 anos ou mais (Brasil, 2010). Aumenta-se o aparecimento de doenças crônicas, dentre elas as cardiovasculares, levando ao uso contínuo de múltiplos medicamentos (polifarmacia). Esta, associada às características do envelhecimento, principalmente à alterações cognitivas e funcionais no idoso, podem levar à falhas no uso correto das medicações. As falhas compreendem o uso incorreto ou irracional das medicações prescritas, alteração da dosagem e/ou tempo, e fatores que resultam em uma não adesão ao tratamento medicamentoso (Arruda et al, 2015).
Objetivos: Avaliar a adesão ao tratamento medicamentoso e o nível de fragilidade em idosos cardiopatas.
Conclusão: Quanto à adesão ao tratamento medicamento, foram identificadas barreiras de crença e recordação, sendo as mais frequentes o esquema de múltiplas doses e a dificuldade para ler a embalagem. Quanto ao nível de fragilidade, predominaram idosos frágeis e pré-frágeis. Conclui-se que a assistência ao idoso com cardiopatia requer um olhar ampliado, não somente às necessidades físicas, e baseadas em tratamento, mas à sua multidimensionalidade ( nas esferas físicas, mentais, sociais), para reconhecer e atuar sobre demandas reais, nesta população que indubitavelmente, será nosso maior público em todos os serviços de saúde. As limitações do estudo foram a pequena amostra e a impossibilidade de identificar as barreiras de regime no escore de problemas encontrados.