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CAMPANHA DE SAÚDE PÚBLICA - DIA MUNDIAL DO CORAÇÃO: LEVANTAMENTO SOBRE O CONHECIMENTO ACERCA DOS FATORES DE RISCO CARDIOVASCULARES E OS HÁBITOS DE ACORDO COM O SEXO DE POPULAÇÃO ATENDIDA

Andriolo, L. D. P., Matos, A. P., Koga, A. G. F., Machado, G. N., Jensen, N. T., Souza, P. L., Zamot, S. G., Mello, V. F. F., Rosa, R. F., Franken, R. A.
SANTA CASA DE SÃO PAULO - São Paulo - SP - BRASIL

Introdução: As doenças cardiovasculares são a principal causa de morte. Dessa forma, campanhas de saúde que rastreiam fatores de risco e investigam o grau de conhecimento populacional são relevantes para o norteio de políticas públicas. Objetivo: identificar a diferença de conhecimento acerca dos fatores de risco cardiovasculares e dos hábitos entre homens e mulheres da população atendida. Métodos: foi feita coleta de dados por livre demanda. A coleta ocorreu por meio de um formulário online com questões sobre identificação, hábitos, antecedentes pessoais e familiares e o conhecimento acerca de fatores de risco. Os dados foram quantificados separadamente para posterior análise  comparativa. Nos resultados, foi considerada a quantidade total de pessoas que responderam a cada questão analisada. Resultados: 64 homens e 88 mulheres; a idade média foi de 45,9 anos das mulheres e de 47,2 anos dos homens; a proporção de escolaridade (ensino fundamental:médio completo:médio incompleto:superior:analfabetos) foi de 22:32:6:27:0 considerando as mulheres e de 11:24:3:19:0, os homens. 48 mulheres e 35 homens se autodeclararam brancos; 39 mulheres e 24 homens, não brancos. Em relação aos hábitos, 68% das mulheres e 68% dos homens não são tabagistas; 11% (10) das mulheres e 3% (2) dos homens são tabagistas; 19% (17) das mulheres e 28% (17) dos homens são ex-tabagistas; a média total de anos-maço foi 21 entre as mulheres e 27,4 entre os homens. 38% das mulheres e 48% homens declararam praticar atividade física, no entanto, somente 23% das mulheres e 29% dos homens praticam por mais de 150 minutos por semana. Considerando os fatores de risco, 87% das mulheres e 73% dos homens sabiam da existência desses fatores. Sobre o reconhecimento de sinais e sintomas de um Infarto Agudo do Miocárdio, o mais citado foi “dor no peito” por 56% das mulheres e 70% dos homens, seguido por “falta de ar” por 22% das mulheres e 18% dos homens. Caso apresentassem sintomas de um IAM, 84% (73) das mulheres e 93% (55) dos homens iriam ao PS em menos de 6h; 16% (14) das mulheres e 7% (4) dos homens iriam em mais de 6h. Conclusão: Apesar de as mulheres indicarem maior conhecimento sobre os fatores de risco cardiovasculares, exceto no que se refere aos sinais e sintomas de um Infarto Agudo do Miocárdio, elas apresentaram mais sedentarismo que os homens. Eles apresentaram maior carga tabágica. Em ambos os sexos, a maioria buscaria um atendimento de emergência precocemente ao reconhecer sinais e sintomas de um Infarto Agudo do Miocárdio. No entanto, apesar do conhecimento, os hábitos são de risco. 

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