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TRABALHOS APROVADOS > RESUMO

Atividade física e fatores de risco cardiovasculares em funcionários da Televisão Pública de Angola

Henrique Cotchi Simbo Muela, Nielsen Kami de Carvalho Paquete, Rosa Paula Matamba, Rosa Camuege Queta, Dany Xavier Almeida, António Gerson Bastos Francisco, Isaura da Conceição Almeida Lopes, Pombalino Nunes Oliveira, Gade Satuala Vasco Miguel
Faculdade de Medicina, Universidade Agostinho Neto - Luanda - Luanda - Angola, Hospital Regional de Cabinda - Cabinda - Angola - Angola, Clínica Girassol - Luanda - Angola - Angola

Introdução: O fardo das doenças cardiovasculares (DCV) tem aumentado na maioria dos países da África subsaariana. Existem fortes evidências que a atividade física regular e a aptidão cardiorrespiratória moderada a elevada promovem proteção contra a hipertensão e todas as outras causas de mortalidade. Objetivo: Avaliar o nível de atividade física, a frequência de hipertensão e fatores de risco associados nos trabalhadores da Televisão Pública de Angola (TPA).  Métodos: Foi realizado um estudo transversal e observacional numa amostra de 218 funcionários da TPA. Os dados foram coletados em Maio de 2019 por uma equipe de estudantes da Faculdade de Medicina, Universidade Agostinho Neto, Luanda, Angola e incluiu dados antropométricos e clínicos, história de DCV, uso de tabaco e álcool, e atividade física pelo International Physical Activity Questionnaire (IPAQ). Resultados: A média de idade da amostra foi de 42.7 anos. Diferenças estatisticamente significativas entre homens e mulheres foram registradas nos dados antropométricos, estado civil e níveis de pressão arterial (maior nos homens). Considerando no nível de atividade física (IPAQ), o grupo menos ativo apresentou valores de pressão arterial maiores que o grupo mais ativo (PAS: 131.34 ± 20.77 mmHg vs. 125.28 ± 17.66 mmHg, p = 0.024; PAD: 84.08 ± 13.49 mmHg vs. 79.67 ± 11.62 mmHg, p = 0.012). Os fatores de risco mais frequentes foram consumo de álcool (56.7%), sobrepeso/obesidade (50.9%) e hipertensão (31.65%). Houve uma correlação positiva entre os níveis de pressão arterial e dados antropométricos e uma correlação negativa com o nível de atividade física. As variáveis relacionadas com a obesidade central tiveram uma correlação mais forte com os níveis da pressão arterial do que o IMC. Conclusão: Menores níveis de atividade física foram associados com maiores níveis de pressão arterial. A frequência de fatores de risco de DCV como o sobrepeso/obesidade, hipertensão e consumo de álcool foi elevada.

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