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TRABALHOS APROVADOS > RESUMO

O IMPACTO DA IDADE NOS DESFECHOS CLÍNICOS DE PACIENTES ADMITIDOS EM UNIDADE DE TERAPIA INTENSIVA CORONARIANA

Pâmela Cristina Dutil Ribeiro, Carlos Eduardo da Costa Nunes Bosso, Renato Dassaev Jorge Caetano, Lais Manata Vanzella, Luiz Carlos Marques Vanderlei , Alexandre Pireneus Cardoso, Isabella Bessegatto Rodrigues, Elen da Silva Shiratomi
UNOESTE - Presidente Prudente - São Paulo - Brasil

INTRODUÇÃO: Estudos mostram piores resultados de octagenários internados em Unidade de Terapia Intensiva (UTI), no entanto a idade não é o melhor preditor nessas unidades1.

METODOLOGIA: Avaliou-se as características epidemiológicas e os desfechos clínicos de 4953 pacientes admitidos na UTIC entre 2013 a 2019, a fim de analisar o impacto da idade nos desfechos clínicos de pacientes admitidos em uma UTI Coronariana . A amostra foi  dividida em três grupos: G1(Adultos: até 59 anos) = 1241; G2 (Idosos: de 60 a 79 anos) =2745; G3 (Longevos:≥ a 80 anos) = 967. A análise foi realizada pelo software SPSS versão 22.0, nível de significância de p<0,05. A normalidade dos dados foi avaliada pelo teste de Kolmogorov-Smirnov. Para a comparação entre as variáveis contínuas  utilizou-se o teste de Kruskal-Wallis e para as variáveis categóricas o teste de Chi-quadrado.

RESULTADOS: Quanto as caracteristicas clínicas e epidemiológicas, a média de idade foi de: (G1=49,80± 8,87;G2=69,71±5,58; G3= 84,53±3,79; P=0,000), os fatores de risco como hipertensão (G1=19,9%;G2=58,9%;G3=79,6%), diabetes mellitus (G1=20,2%;G2=63,8%;G3=16,0%), apresentaram diferença estatística (P=0,000), assim como a presença de arritimias (G1=11,4%;G2=56,4%;G3=32,1%;P=0,000) e fibrilação atrial (G1=11,5%;G2=57,6%; G3=30,9%; P=0,000). Quanto aos desfechos clínicos, a gravidade, a probabilidade de morte foram maiores nos longevos, como mostra o SAPS 3 points (G1=37,17±12,32;G2=44,90±13,71;G3=52,81±13,21;P=0,000) e o SAPS 3 probabilidade de morte (G1=8,48±12,61;G215,88±1,89;G3=25,34±20,75;P=0,000), assim como a  permanência hospitalar (G1=3,36±4,60;G2=3,66±5,02;G3=3,82±4,65; P=0,022). No entanto, constatou-se que a taxa de mortalidade (G1=14,1%;G2=55,1%;G3=18,3%;P=0,000), a taxa de reinternação (G1=19,2%;G2=55,8%;G3=25,0%;P=0,000) e a necessidade de ventilação mecânica invasiva foram maiores entre os idosos (G1=25,6%;G2=58,4%;G3=16,0%; P=0,008). (tabela 1 e 2)

CONCLUSÃO: A gravidade e a probabilidade de morte aumentam nos longevos, assim como a permanência hospitalar.

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