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Anos potenciais de vida perdidos relacionados à doenças do aparelho circulatório na cidade de São Paulo, 2012-2017

Caio Vinícius da Fonseca Silva, Georgia de Sá Cavalcante Teixeira, Victor Gabriel Denardi Cordeiro Silva, Ricardo da Silva Targueta, Leonardo de Souza Píber, Ana Cristina Ribeiro Zollner, Patricia Colombo de Souza, Clóvis Francisco Constantino
Universidade Santo Amaro - SÃO PAULO - SP - Brasil

INTRODUÇÃO: Em decorrência da transição epidemiológica, demográfica e nutricional as doenças cardiovasculares emergem como um problema mundial de saúde pública, sobretudo pelo seu impacto na mortalidade das populações. OBJETIVO: Quantificar e analisar o número de anos deixados de viver, através do indicador de anos potenciais de vida perdidos (APVP), com mortalidade inferior aos 70 anos de idade (população economicamente ativa) relacionados a doenças do aparelho circulatório. MÉTODO: Trata-se de um estudo transversal, descritivo e retrospectivo, durante o período dos anos de 2012 a 2017, ultimo ano tabulado. Os dados foram coletados no Sistema de Informações sobre Mortalidade da Secretaria de Saúde da Cidade de São Paulo, de acesso público. As variáveis analisadas foram: causas segundo capítulos do Classificação Internacional de Doenças e Problemas Relacionados à Saúde (CID-10). Raça/cor e sexo. RESULTADO: Durante o período estudado houve 798.445,27 anos perdidos por doenças do aparelho circulatório. Neste sentido, as principais causas foram: doenças isquêmicas do coração correspondendo à 39,8%, seguidas de doenças cerebrovasculares (22,6%), miocardiopatias (8%), doenças hipertensivas (7%) e insuficiência cardíaca (2,4%). Os indivíduos de cor de pele branca foram os mais acometidos correspondendo a 80%, seguidos dos pardos com 30,7%. Os homens perderam quase o dobro de anos de vida (516.063,65) quando comparados com as mulheres (282.372,53). CONCLUSÃO: A população da São Paulo deixou de viver 13,7 anos de vida por doenças relacionadas ao aparelho circulatório, sendo primordialmente por doenças isquêmicas, em indivíduos de cor de pele branca e homens em sua maioria. Neste sentido, fica claro a necessidade de políticas públicas transversais que busquem não apenas diagnosticar e sim acompanhar, tratar e controlar adequadamente as doenças cardiovasculares da população; objetivando também a prevenção destes agravos, desta forma promovendo a saúde integral e reduzindo mortalidade.

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