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Alterações hemodinâmicas em diferentes etapas em cirurgia oral ambulatorial sob anestesia local: Dessaturação, taquicardia e hipertensão

Caroline Gomes Carvalho, Isabela Camera Messias Bueno, Raquel D’Aquino Garcia Caminha, Paulo Sérgio da Silva Santos
Universidade de São Paulo - Faculdade de Odontologia de Bauru (FOB-USP) - Bauru - SP - Brasil

O objetivo foi avaliar, através das alterações hemodinâmicas, como saturação sanguínea(SS), batimentos cardíacos e pressão arterial(PA), o impacto das cirurgias orais ambulatoriais sob anestesia local(COAAL) e associar com as comorbidades pré-existentes e medicamentos em uso.Foram recrutados indivíduos entre 21-59 anos, submetidos a cirurgias bucais variadas. Critérios de exclusão: indivíduos <21 e ≥60 anos, COAAL com duração<15min e associada a sedação consciente. Mensurou-se SaO2 (oxímetro de pulso) presente na circulação sanguínea, e a frequência de pulso em batimentos cardíacos/min. O nível de SaO2 por esse aparelho é razoavelmente acurado, com leitura 2% >ou< da saturação obtida pela gasometria arterial.Mensurou-se também a PA.As avaliações foram feitas em: (T0)antes do início da cirurgia, (T1)durante a cirurgia e (T2)imediatamente após o término da cirurgia.Avaliou-se um total de 68 pacientes, sendo 40(58,8%) homens e 28(41,2%) mulheres, com média de idade 35,2 e mediana 33, variando entre 21-58 anos.A média de tempo de duração dos procedimentos foi de 51,13min,variando entre 15-135 min. Os tipos de procedimentos realizados: 54 exodontias(79,4%) e 14 biópsias(20,6%). Vinte(29,4%) pacientes apresentaram dessaturação sanguínea em algum dos períodos avaliados. Ao correlacionar os níveis de SS com a idade, foi possível obter relevância estatística indireta nos períodos T0(p=0,04) e T1(p=0,01), confirmando os dados onde 14(20,6%) pacientes apresentaram hipóxia(<94%) em T0 e/ou T1 e, desses, apenas 5(7,4%) apresentava faixa etária <média de idade analisada(35,2 anos), ou seja, quanto > idade, >o risco de dessaturação.Os níveis de SS em T1 também mostraram relação significativa direta(p=0,04) com a frequência cardíaca em T0. Dos pacientes avaliados, 5(7,4%) apresentaram taquicardia em T0 e, desses, todos apresentaram quadros normais de SS durante T1. A PA mostrou relação significativa(p=0,01) em T2 com a idade mais elevada onde foi encontrado que 34(50%) pacientes que apresentaram quadros de hipertensão, 18(53%) possuíam idade > 35,2 anos.Dos pacientes avaliados,32(47,1%) com comorbidades e 35(51,5%) em uso de medicamentos. Presença de comorbidades demonstrou relação estatística direta com uso de medicamentos(p<0,001), sendo possível observar que dos pacientes com comorbidades, apenas 4(12,5%) não faziam controle com medicamentos.As COAAL podem provocar alterações hemodinâmicas em indivíduos com idade avançada, alterando frequência cardíaca e PA em diferentes momentos do procedimento, o que pode estar relacionado com comorbidades pré-existentes

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