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Readmissão hospitalar por descompensação de insuficiência cardíaca em um hospital especializado em saúde do idoso

Alana Ohashi, Leandro Cardoso Canuto Vasconcelos
Hospital do Idoso Zilda Arns - Curitiba - Paraná - Brasil

Introdução: A insuficiência cardíaca (IC) é uma das doenças crônicas mais prevalentes do mundo, o que a torna também uma das principais causas de hospitalização. Além disso, está associada a uma alta incidência de readmissão hospitalar tanto precoce como tardia, o que desperta atenção principalmente para taxas de readmissão hospitalar nos primeiros 30 dias após a alta, período em que ocorrem a maioria das re-hospitalizações potencialmente evitáveis, refletindo assim um indicador de qualidade modificável. Nas últimas décadas, o tratamento da IC evoluiu significativamente e trouxe maior sobrevida aos pacientes. No entanto, as taxas de hospitalização e reinternamentos não acompanharam essa tendência e mantêm-se elevadas. 

Metodologia: Estudo retrospectivo longitudinal em que foram analisados 1183 prontuários de pacientes internados em um hospital especializado em saúde do idoso. Apenas pacientes internados por descompensação de IC foram incluídos no estudo e foi observada a taxa de readmissão hospitalar (TRH) em 30 e até 180 dias após a alta hospitalar por novo quadro de descompensação da doença, assim como os motivos associados à descompensação, perfil dos pacientes envolvidos, medicações prescritas na alta hospitalar e desfecho do internamento.

Análise estatística:  Análise através de distribuição de frequências (porcentagens) para todas as variáveis coletadas, onde buscou-se investigar: quais os critérios presentes para diagnosticar IC, qual o tipo de IC de acordo com o ecocardiograma é mais comum nos internamentos, quais motivos da descompensação da IC, quais medicamentos são prescritos para cada classificação de IC, quais os desfechos apresentados por esses indivíduos, quantos reinternaram, qual é o perfil dos pacientes que reinternaram, quais medicamentos para IC os indivíduos que reinternaram faziam uso e quais os desfechos dos pacientes re-hospitalizados.

Resultados: A amostra foi composta por 57 pacientes com idade mediana de 82 anos com maior proporção de mulheres. 32 dos 57 pacientes possuíam IC de fração de ejeção preservada. As comorbidades apresentadas estão descritas na tabela 1.

A TRH em até 30 dias após a alta hospitalar foi de 13%, e entre 30 e 180 dias foi de 8,7%. A tabela 2 e a figura 1 trazem as principais causas de descompensação da IC encontradas no primeiro internamento e  nas readmissões.

 

A taxa de mortalidade no primeiro internamento foi de 19,3% e na readmissão em 30 dias foi de 33,3%.

Conclusão: Encontramos altas TRH entre os pacientes estudados, assim como altas taxas de mortalidade.

 

 

 

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