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TRABALHOS APROVADOS > RESUMO

STRAIN GLOBAL LONGITUDINAL COMO POSSÍVEL PREDITOR DE PROGNÓSTICO DESFAVORÁVEL EM PACIENTE PORTADOR DE PONTE MIOCÁRDICA

Quêmele Nazar, Pricila R. Coelho, Lethicia C S N Pires, Thiago Silva, José Resende de Castro Jr, Guilherme P. de Paula, Ernesto J. S Salles, Thais C. Vilela, Felipe G. Machado, Fernando A. Noé
Santa Casa de Misericórdia de Juiz de Fora - Juiz de Fora - Minas Gerais - Brasil

Introdução

A ponte miocárdica (PM) foi tradicionalmente considerada variação benigna da anatomia coronariana, contudo, possui fisiopatologia ainda não esclarecida e tem sido associada a isquemia miocárdica, arritmias cardíacas e até morte súbita. Métodos de imagem utilizados para detecção como tomografia coronariana (angioTC) e ultrassom intravascular fornecem poucas informações sobre seu impacto funcional, especialmente em pacientes assintomáticos. Ecocardiograma bidimensional com speckle tracking (STE) tem sido importante aliado na detecção de alterações incipientes na função miocárdica, podendo desempenhar um papel incremental na avaliação da PM.

Descrição do caso

SMC, masculino, negro, 62 anos, hipertenso, dislipidêmico e com história familiar de doença arterial coronariana (DAC) precoce. Assintomático, comparece a consulta para check-up cardiológico. Eletrocardiograma (ECG) mostrou onda T invertida e simétrica em parede anterior (imagem 1) e ecocardiograma bidimensional foi normal. Estratificação não invasiva para DAC (cintilografia miocárdica sob estresse físico e ecocardiograma com estresse farmacológico) negativa. AngioTC evidenciou PM em artéria descendente anterior. A análise da deformação miocárdica pela técnica de STE evidenciou deformação longitudinal global (SGL) = -14,3% (valores Normais ≤ -18%), com valor mínimo em parede lateral (imagem 2).

Conclusão

O SGL mostrou-se reduzido em paciente portador de PM assintomático, provavelmente relacionada a uma disfunção sistólica incipiente, podendo corresponder a importante ferramenta para detectar disfunção miocárdica subclínica e possível associação com prognóstico desfavorável nestes pacientes. Entretanto, há escassez de literatura sobre o papel do STE na avaliação de pacientes com PM. 

Imagem 1

 

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