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Estimulação do feixe de His em Octagenário – Relato de Caso

LARISSE RIBEIRO DIAS, VIVIANY LIMA PERES, THIAGO REGO DA SILVA, CARLOS EDUARDO DUARTE, SILAS DOS SANTOS GALVÃO FILHO
HOSPITAL BENEFICÊNCIA PORTUGUESA - - SP - BRASIL

Introdução: A estimulação do feixe de His é uma realidade. Ao propiciar uma despolarização harmônica e sincronizada de ambos os ventrículos, em casos selecionados, deverá ser a escolha frente à estimulação ventricular direita tradicional. Tal padrão, semelhante ao fisiológico, não expõe o paciente ao risco de miocardiopatia induzida pelo marca passo nesta faixa etária. Relato de Caso: N.C.R., 88 anos, feminina, portadora de marca passo definitivo há 14 anos devido a Bloqueio Atrioventricular Total (BAVT), apresenta-se ao consultório médico com queixa de insuficiência cardíaca descompensada e palpitações, atribuídas a um ritmo de fibrilação atrial de início recente. Em investigação complementar, após exclusão de insuficiência coronariana, foi constatada redução expressiva da fração de ejeção e aumento dos volumes sistólico e diastólico do ventrículo esquerdo nos últimos 2 anos, alterações impostas pela dissincronia provocada pela estimulação ventricular unisítica. O implante do eletrodo de His foi decisivo para a melhora clínica e ecocardiográfica da paciente. Conclusão: Este caso corrobora as atuais evidências favoráveis à estimulação Hissiana e traz uma reflexão do seu uso em pacientes quase nonagenários onde é sabido dos prejuízos da dissincronia e das dificuldades técnicas de se realizar um up grade para terapia de ressincronização cardíaca.

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