SOCESP

Tema Livre

TRABALHOS APROVADOS > RESUMO

Associação entre a capacidade funcional cardiorrespiratória, cintura abdominal e a incompetência cronotrópica em pacientes com síndrome metabólica

Corrêa, MA, Teixeira, CS, Rached, H, Medeiros, A, Rocco, DDFM, da Silva, AG
Laboratório de Fisiologia do Exercício e Saúde da FEFESP da UNISANTA - Santos - SP - Brasil, Hospital Leforte - São Paulo - SP - Brasil, UNIFESP - Santos - SP - Brasil

INTRODUÇÃO: A análise da incompetência cronotrópica (IC) durante o exercício físico tem sido considerada como um marcador prognóstico importante de mortalidade cardiovascular. Estudos prévios tem observado que uma melhor capacidade funcional cardiorrespiratória tem relação direta na resposta cronotrópica em pacientes com doenças cardiovasculares. MÉTODOS: Foram avaliados 277 indivíduos (58,3 ± 2.8 anos) do sexo feminino, divididos em dois grupos, Grupo 1 – SMet (n = 210) e Grupo 2 – Grupo Controle (n = 67), todos os pacientes realizaram o teste ergoespirométrico, que consiste na execução de exercício graduado com análise direta dos gases respiratórios e análise eletrocardiograma de esforço. A IC foi determinada pela reserva cronotrópica (RC) = [Frequência Cardíaca (FC) pico – FC repouso/220-(idade) – FC repouso]*100. ANÁLISE ESTATÍSTICA: Foi realizado o teste Shapiro Wilk para normalidade, os dados foram expressos em média e erro-padrão e a análise inferencial realizada com o Teste Anova e Post-Hoc de Scheffé, considerando p≤0,05. RESULTADOS: O Grupo 1 apresentou prejuízo quando comparado ao grupo Grupo 2 no peso, índice de massa corpórea e nos fatores de risco da SMet (circunferência abdominal, glicemia, triglicérides, HDL-c e pressão arterial sistólica e diastólica), P<0,05. No teste de exercício cardiopulmonar o Grupo 1 apresentou menores valores de consumo de oxigênio pico (21,2±0,9; e 27,0±1,0 ml/kg/min, respectivamente, Interação; P<0,001) comparados com Grupo 2. Da mesma forma, o Grupo 1 obteve menor valor na reserva cronotrópica no 2 min de recuperação: IC1= ΔFC1rec=13,3±1,8 (50%); e 18,1±1,0 (70%); Interação; P<0.001), e maior no IC2= ΔFC2rec=22,1±1,4(55%); e 32,1±1,5 (76%); Interação; P<0.001 quando comparado com o Grupo 2. Em análises posteriores, o IC se correlacionou apenas com o índice de massa corpórea e massa gorda (R=-0,37; P=0,003). CONCLUSÃO: Esses achados sugerem que pacientes com SMet apresentam diminuição da reserva cronotrópica e que o ganho excessivo de peso pode ser uma das explicações para essa diminuição nesses pacientes.

Realização e Secretaria Executiva

SOCESP

Organização Científica

SD Eventos

Agência Web

Inteligência Web
SOCESP

41º Congresso da Sociedade de Cardiologia do Estado de São Paulo