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Valve in valve Mitral Transcateter Transfemoral Transseptal

Veronica Paulina Rocha Jardim Araújo, Rafael Barbosa Alcantara, Ricardo Wang, Elena Domingues De Simoni Silveira, Rafaela Santos Garcia, William Antonio Magalhaes Esteves, Fernando Carvalho Neuenschwander, Renato Rabello, Joao de Souza Cunha, Joao Paulo Menezes de Oliveira
Hospital Vera Cruz - Belo Horizonte - MG - Brasil

Introdução: 

 

A regurgitação mitral (RM) é uma das doenças cardíacas valvares mais prevalentes nos países ocidentais. Embora a cirurgia continue sendo o tratamento padrão ouro, muitas vezes é prorrogada ou nao indicada devido a alto risco cirurgico além de idade avançada, comorbidades e disfunção ventricular.

 

Relato do Caso:

 

Paciente do sexo masculino, MVPS, 78 anos, residente na Cidade de Belo Horizonte - MG, previamente hipertenso e diabético com cirurgia de troca valvar mitral biológica em 2004 e ablação de junção átrio ventricular em 2019 devido a fibrilação atrial com implante de CDI e ressincronizador. Iniciou em dezembro de 2019 com piora súbita de classe funcional NYHA III quando procurou o pronto atendimento sendo realizado ecocardiograma que evidenciou RM importante com flail de um dos seus folhetos. Euroscore II com risco de mortalidade de 21,51%, e STS com 12,591% de risco de mortalidade e 11,381% de risco de reoperação.

 

No dia 31/01/2020, foi realizada a correçao da valva mitral com colocação de uma válvula Edwards Sapien 29 (Figura 01). O ecocardiograma transesofágico realizado durante o procedimento mostrou uma válvula mitral protética em posição correta sem identificação de vazamento paravalvar, abertura / fechamento apropriado e gradiente médio 8 mmHg com resultados adequados.

 

 Discussão:

 

A substituição da válvula mitral transcateter emergiu recentemente como uma das novas ferramentas terapêuticas no campo do intervencionismo estrutural. Embora seja um tratamento mundialmente estabelecido para pacientes com estenose aórtica, a experiência com a substituição da válvula mitral transcateter está em estágio em desenvolvimento. O procedimento vem demonstrando sua eficácia no tratamento dos pacientes com bioprótese mitral degenerada/disfuncionante, criando uma opção de tratamento menos invasiva principalmente em uma população idosa e considerada de alto risco cirúrgico.

 

Conclusão:

 O implante valvar mitral (Figura 02) foi registrado como bem-sucedido, sendo o primeiro caso do gênero em nosso serviço e abre caminho para uma nova era de intervenções endovasculares na cardiologia.

A substituição da válvula transcateter para o tratamento de válvulas cardíacas doentes em pacientes selecionados é de crescente importância, com resultados promissores. A viabilidade desta abordagem vem sendo relatada com a válvula SAPIEN em biopróteses mitrais disfuncionais com excelente desempenho hemodinâmico.

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