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Frenectomia labial em adolescente com Tetralogia de Fallot

Lucca, Hélio de Jesus Kiyoshi Júnior, Kelly Cristine Tarquinio Marinho, Levy Anderson, Frederico Buhatem Medeiros
faculdade de odontologia da universidade paulista - São Paulo - SP - Brasil

Frenectomia labial em adolescente com Tetralogia de Fallot

Autores: Lucca, Hélio de Jesus Kiyoshi Júnior, Kelly Cristine Tarquinio Marinho, Frederico Buhatem Medeiros,  Levy Anderson.

 

Email dos co-autores: helio.junior1@docente.unip.br, kelly.marinho@docente.unip.br, fredericobuhatem@yahoo.com.br, levy.alves@docente.unip.br

 

A indicação de frenectomia labial em pacientes adolescentes tem sido comum como complemento do tratamento ortodôntico. No entanto, embora a literatura seja muito divergente na indicação do procedimento cirúrgico, é importante salientar que a indicação deve ser feita baseada nas características individuais de cada paciente. Quanto à Tetralogia de Fallot (TF) consiste em 4 anomalias: grande defeito do septo ventricular, obstrução da via de saída do ventrículo direito, estenose da valva pulmonar, hipertrofia ventricular direita e excesso de “cavalgamento” da aorta. Os sintomas incluem cianose, dispneia durante a refeição, déficit de crescimento e crises hipercianóticas (episódios súbitos e potencialmente letais de cianose grave). O objetivo do presente estudo é relatar, por meio de um caso clínico, a realização de frenectomia labial em paciente com TF. Paciente MCSS, 12 anos, compareceu à clínica da disciplina de cirurgia da FOUNIP com indicação de frenectomia labial. Durante anamnese, a responsável pela paciente informou que a menor é cardiopata com diagnóstico médico definitivo de TF. Acrescentou também, que a mesma faz uso de cloridrato de propranolol 1 mg/kg a cada 6h, diariamente. Previamente ao procedimento cirúrgico foi realizada a profilaxia antibiótica segundo os critérios da AHA (1997 e 2007), no procedimento foi utilizada lidocaína 2% com epinefrina 1:100 000 como anestésico local, realizada a incisão do freio, divulsão dos planos e rompimento de fibras, sutura e hemostasia. Ao longo do procedimento não houve intercorrências e a paciente foi monitorada quanto à saturação de oxigênio com oxímetro de pulso e pressão arterial. Dez dias após a cirurgia a paciente retornou para reavaliação sem relatos de qualquer intercorrência. Conclui-se que procedimentos cirúrgicos em pacientes cardiopatas podem ser realizados em ambiente ambulatorial de forma segura, desde que todos os dados do paciente estejam bem esclarecidos, e que o planejamento cirúrgico seja realizado de forma minuciosa e correta.

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