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TRABALHOS APROVADOS > RESUMO

ATIVIDADES EDUCATIVAS SOBRE HIPERTENSÃO, DIABETES E OBESIDADE NO ESTADO DE SÃO PAULO: CONVERSANDO SOBRE ALIMENTAÇÃO E MORBIDADE

MINUCCI, B. S., REIS, S. M., MINUCCI, G. S.
Universidade Federal de São João del-Rei - São João del Rei - MG - Brasil

Introdução: As doenças cardiovasculares são a principal causa de morte no Brasil e no mundo, sendo altamente associada a fatores como diabetes (DM), hipertensão (HAS) e obesidade (OB). Esses fatores estão relacionados diretamente com a dieta alimentar da maioria da população brasileira, rica no consumo de sódio, açúcar e gorduras. Nesse sentido, as atividades educativas sobre dieta destinadas à população são fundamentais na prevenção e na redução da morbidade e da mortalidade dessas doenças. Objetivos: Analisar e comparar os dados das internações por DM, HAS e OB no estado de São Paulo (SP); Analisar e comparar o número de atividades educativas com relação ao consumo de sódio, açúcar, e gorduras realizadas para o setor regulado e a população (AECSAG) em SP. Métodos:  A partir da base de dados de domínio público DATASUS, foram coletadas informações acerca do número de AECSAG e o número de internações e valor total relativos à morbidade hospitalar por HAS, DM E OB no estado de São Paulo entre os anos de 2008 e 2019. Resultados: No período analisado, foram registradas 87.702AECSAG em SP, cerca de 14.27% do total de atividades no país. Em relação à morbidade hospitalar por HAS, foram registradas 194.604 internações. Entre 2008 e 2019, houve uma redução de 66,93% (24.538 para 8.113). Já o custo total durante os 12 anos analisados (desde 2008) foi de R$ 87.667.226,94, com média anual de R$ 7.305.602,24. Avaliando a DM, foram registradas 263.177 internações, com redução de 66,93%, (22.936 para 19.135). Já o custo total durante os 12 anos analisados (desde 2008) foi de R$ 215.421.882,05, com média anual de R$ 17.951.823,50. Considerando a OB, foram registradas 32.361 internações, com aumento de 66,93% nas internações. Já o custo total durante os 12 anos analisados (desde 2008) foi de R$ 130.001.285,41 com média anual de R$ 10.833.440,45. Conclusão: Conclui-se que a inclusão do procedimento ambulatorial de AECSAG em 2010 pela portariaNº 323 é coerente com os altos números de internações por HAS, DM e OB da época e dos anos precedentes. A consolidação e a continuidade dessa atividade pode estar associadas à redução da morbidade hospitalar por HAS e DM durante o período, contribuindo para melhorias na saúde da população e na diminuição de gastos com tratamento em SP. Novos procedimentos e políticas poderiam ser criados para abordar e orientar sobre a obesidade, a necessidade da perda de peso, a prática de exercícios e a melhoria da qualidade de vida.

 

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