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Estatísticas socioeconômicas do tratamento cirúrgico aos pacientes com Tetralogia de Fallot nas regiões brasileiras

Thaís Lemos de Souza Macêdo, Sara Cristiane Marques dos Santos, Louise Moreira Vieira, Pietra Moreira Vieira, Mayara Souza Arêas, Amanda Santana Ferreira, Daniela Maria Ferreira Rodrigues, Ivana Picone Borges de Aragão
Universidade de Vassouras - vassouras - RJ - Brasil

Introdução: A Tetralogia de Fallot é uma das cardiopatias congênitas (CC) mais prevalentes nos pacientes brasileiros (HUBER, J. et al, 2010) . E assim como as demais CC se faz necessário o tratamento adequado aos acometidos, principalmente, porque 50% das crianças portadoras podem evoluir em óbito até o primeiro ano de vida quando não aplicada as medidas cabíveis (NINA, R. et al, 2007). Objetivo: Avaliar e quantificar as variáveis socioeconômicas do tratamento da doença, baseado em dados estatísticos dos pacientes submetidos a cirurgia de correção. Materiais e métodos: Estudo observacional, descritivo e transversal dos dados disponíveis no DATASUS – Produção Hospitalar do SUS (SIH/SUS) – de setembro/2013 a  setembro/2018, avaliando aspectos por região como número e caráter de internações, taxa de mortalidade, e gastos relacionados ao quadro da tetralogia de fallot. Resultados: No período analisado foram realizadas 1292 internações, sendo a região Sudeste a com mais relatos (580), seguida da região Nordeste (316), Sul (253), Centro-Oeste (96) e Norte (47). Cerca de 61% dos procedimentos foram realizados por caráter eletivo e 39% em regime de urgência. A taxa de mortalidade total foi de 10.53 durante todo o período analisado, sendo a região Centro - Oeste a com maior significância (21.88) e 2016 como o ano de maior taxa (12.02). O total de óbitos foi de 136, maior na região Sudeste (40), seguido do Sul (35) e Nordeste (34) e 2017 como o ano em que houve mais óbitos (29), não sendo observado um padrão de evolução ou declínio perante os anos. A média de internação total em todo o período foi de 16.2, sendo o ano de 2016 com maior valor (17.3), tendo a região sul com a maior média durante todos os anos (20.0). O valor total com gastos do quadro foi de 30.687.217,25 reais, com a região Sudeste sendo a maior contribuinte – 13.829.656,85 reais, e Norte a menor – 1.114.395,79 reais. Conclusão: Sendo assim, foi observado que entre as regiões brasileiras a região Sul maior número de internações em relação a sua população, e a a região Sudeste foi a que apresentou maior número de óbitos mesmo sendo a região com maior investimento destinado ao tratamento cirúrgico da Tetralogia de Fallot. Concluímos então que é ainda necessária uma atenção especial tanto no campo das pesquisas como na administração de verbas destinadas ao quadro, para que possamos assim reduzir os índices de mortalidade relacionados a essa condição.

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