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Suporte Básico de Vida: O Conhecimento de Docentes dos Cursos de Graduação da Área da Saúde

Vitoria Garcia Rocha, Dayse Reis Ribeiro, Paulo Henrique de Oliveira Souza, Mallcon Moreira Jordão, Luiz Henrique da Silva Nali, Heloísa Ribeiro do Nascimento
Universidade Santo Amaro - SÃO PAULO - SP - Brasil

Introdução
As doenças cardiovasculares constituem um problema de saúde pública. No Brasil há pelo menos 200.000 casos de morte súbita por ano. Dentre estes, cerca de 50% ocorrem no ambiente extra-hospitalar. A Universidade é um espaço com grande circulação de pessoas. Neste contexto, espera-se que os docentes consigam realizar ressuscitação cardiopulmonar (RCP) até que a equipe local responsável ou o serviço especializado inicie o atendimento.  

Objetivos
Identificar o conhecimento dos docentes de uma Instituição de Ensino Superior sobre as atualizações em Suporte Básico de Vida.

Metodologia
Trata-se de estudo quantitativo, descritivo, realizado em Instituição de Ensino Superior. A amostra de conveniência foi constituída por 53 docentes, submetidos à entrevista semi-estruturada incluindo nove questões de múltipla escolha, com base nas Diretrizes da “American Heart Association”. Os dados coletados foram organizados em planilhas do “Microsoft Office Excel 2010”. As variáveis categóricas foram apresentadas em tabelas de frequência absoluta e relativa, com os respectivos valores de P do Teste Qui-Quadrado. Para a comparação entre os grupos de Enfermeiros e não Enfermeiros, onde se rejeitou a hipótese de normalidade da variável foi utilizado o teste não paramétrico ANOVA. Para as variáveis contínuas foram apresentadas medidas de posição, médias e desvio-padrão. O desenvolvimento do estudo atendeu as normas de ética em pesquisa envolvendo seres humanos.

Resultados
Participaram da pesquisa 53 docentes, dentre eles, enfermeiros, biólogos, biomédicos, dentistas, profissionais de educação física, farmacêuticos, fisioterapeutas, nutricionistas, médicos veterinários e médicos. Os enfermeiros constituíram 30,2% da amostra. A média de acertos foi de 56% na amostra geral. Houve melhor desempenho dos enfermeiros (58%), comparado aos demais docentes (55%), com significância estatística, confirmando a hipótese de que os enfermeiros estariam mais preparados em comparação aos demais profissionais. No entanto, a média de acertos foi inferior a 84%, conforme recomendado pela “American Heart Association”. Observou-se maior número de erros (57%) na questão sobre quantidade de compressões torácicas por minuto, embora a Diretriz de 2015 enfatize este item como primordial na RCP de alta qualidade.


Conclusões
Embora os docentes tenham conhecimento sobre suporte básico de vida, conclui-se que não estejam preparados para atender uma parada cardiorrespiratória de acordo com diretrizes atualizadas. Desta forma, recomenda-se a capacitação para este grupo de profissionais.

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