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TRABALHOS APROVADOS > RESUMO

AVALIAÇÃO COMPARATIVA ENTRE O NÚMERO DE ANTI HIPERTENSIVOS E A ADESÃO MEDICAMENTOSA DOS HIPERTENSOS EM UM AMBULATÓRIO DE CARDIOLOGIA

CALADO, V.C., OLIVEIRA, L.C.M., LISBOA JÚNIOR, J.H.O., CAVALCANTI, B.M., DO NASCIMENTO, M.M., DE CARVALHO, J.L.P., SOARES, J.D., FILHO, M.M.S.N., CARVALHO, F.G.O., NASCIMENTO, A.F.M.
Centro Universitário de João Pessoa - João Pessoa - Paraíba - Brasil

INTRODUÇÃO:A Hipertensão Arterial Sistêmica (HAS) é uma condição clínica multifatorial, relacionada com lesões de órgãos alvos devido ao seu curso crônico. A não adesão ao tratamento repercute diretamente nos níveis pressóricos e, para evitar isso, o paciente deve ter conhecimento sobre o seu estado de saúde, reconhecer a importância do controle da pressão arterial e ter acesso aos serviços, que devem ser mantidos por toda a vida do paciente.METODOLOGIA. Trata-se de um estudo transversal, descritivo e observacional realizado com 69 pacientes atendidos no hospital-escola. Os dados foram coletados nos meses de abril e maio de 2019. O critério para classificar como hipertenso foi Pressão Arterial (PA) ≥ 140/90 mmHg ou estar em uso de anti-hipertensivos. Na avaliação da adesão foi utilizados o teste Morisky-Green (TMG), que consiste em 4 perguntas, sendo uma delas positivas já classificado como má adesão. Utilizou-se a 7ª Diretriz Brasileira de Hipertensão Arterial para classificação das metas pressóricas: pacientes com risco cardiovascular baixo e moderado e risco cardiovascular alto, as metas são PA <130/80mmHg e <140/90 mmHg, respectivamente.RESULTADOS: Dos 69 pacientes atendidos, 48 eram hipertensos (69,66%) e destes, 47 estavam fazendo uso de terapia medicamentosa. Usando o teste Morisky-Green (TMG), constatamos que apenas 34% (N=16) dos que faziam uso de medicação anti-hipertensiva eram aderentes ao tratamento. Entre os pacientes aderentes, 43,75% (N=7) tinham a pressão arterial controlada e no grupo dos não aderentes apenas 35,48% (N=11) tinham controle dos níveis pressóricos. Entre os pacientes em monoterapia (N=20), 45% (N=9) eram aderentes ao tratamento, no grupo de pacientes em uso de terapia dupla (N=19) 31% (N=6) eram aderentes, e nos pacientes que utilizavam três drogas (N=5) a aderência ao tratamento foi de apenas 20%.CONCLUSÃO:Um dos principais fatores que influenciam no resultado terapêutico é a adesão ao tratamento medicamentoso. No estudo, constatou-se  que os pacientes aderentes ao tratamento apresentavam um percentual maior de PA controlada em relação aos não aderentes e que quanto maior o número de medicamentos, menor a adesão dos pacientes, reforçando este como importante preditor negativo do estudo.

 

 

 

 

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