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Perfil epidemiológico dos idosos com infarto agudo do miocárdio na estratégia fármaco invasiva

Veloso PM, Araujo,GC, Terencio, A.S, Coelho, G.M.M, Cohrs, MF, Melo, ESA, Fonseca, FAH
UNIFESP - Univers. Federal de São Paulo - São Paulo - SP - Brasil

Introdução: As doenças cardiovasculares, incluindo infarto agudo do miocárdio (IAM), constituem a principal causa de morte em populações ocidentais respondendo por aproximadamente 16% de todos os óbitos. Conhecer a epidemiologia do IAM em idosos é de extrema importância para o desenvolvimento de estratégias de prevenção, com consequente redução da morbimortalidade.

Objetivo: Caracterizar o perfil epidemiológico da população de idosos com infarto agudo do miocárdio com supra desnivelamento do segmento ST (IAMCST) de um hospital universitário sob estratégia farmacoinvasiva.

Métodos:Trata-se de estudo retrospectivo, descritivo, quantitativo, cujos dados foram obtidos do estudo BATTLE – AMI: estudo aberto, randomizado, comparando os efeitos de quatro estratégias terapêuticas nos subconjuntos de linfócitos B e T e sua relação com a massa infartada (MI) e a fração de ejeção do ventrículo esquerdo (FEVE), quantificados pela ressonância cardíaca, em pacientes com IAM com elevação do segmento ST submetidos à estratégia farmacoinvasiva. Para a análise dos dados utilizou-se distribuição de frequências absoluta e relativa com tratamento de estatística simples.

Resultados: Foram incluidos 42 pacientes idosos (>60 - 75 anos) de abril de 2014 a abril de 2019. O perfil epidemiológico mostrou predominância do sexo masculino (71%), média de idade de 65±3 anos e o seguinte perfil lipídico: colesterol total de 205±51 mg/dL, LDL 132±46 mg/dL, HDL-C de 46±15 mg/dL,colesterol não- HDL de 157±50 mg/dL, triglicerídios de 147±83. Troponina ulta sensível média de 6.580±5267 pg/dL, taxa média de filtração glomerular (CKD-EPI)) de 77,4±16,1. A massa infartada nestes pacientes foi de 16±13% e a FEVE 52±12%. A minoria era tabagista ativo (25%), porém 50% declararam ser ex-tabagistas. A porcentagem de hipertensos foi de 64%, diabéticos 37% e pré diabéticos 45%.

Conclusão: A despeito de fatores de risco expressivos, a estratégia farmacoinvasiva mostra resultados bastante promissores em idosos.

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