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Simulação Realística: identificação das necessidades profissionais na Parada Cardiorrespiratória

Nunciaroni, Andressa Teoli, Lima, Daniele da Conceição, Adão, Gisele, Santos, Iza Cristina, Lopes, Juliana, Arcoverde, Karla Valéria, Chocron, Marco Plautz, Corrêa, Vanessa de Almeida Ferreira, Silva, Renata Flávia Abreu
Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro - Rio de Janeiro - RJ - Brasil

Introdução: Um recurso utilizado na educação permanente para capacitação em Parada Cardiorrespiratória (PCR) é a Simulação Realística em Saúde, ferramenta que permite ao participante vivenciar, em espaço educativo, situações complexas de tomada de decisão, sendo capaz de desenvolver e aprimorar competências clínicas para o cuidado de alta qualidade e segurança. Quando realizada no ambiente real da prática clínica, junto aos provedores de cuidado em serviço, é chamada Simulação Realística in situ. O objetivo deste estudo é identificar as ações desenvolvidas no atendimento à PCR a partir da Simulação Realística em Saúde in situ no ambiente intra-hospitalar. Métodos: Trata-se de estudo transversal desenvolvido em um Hospital Federal especializado no atendimento a pessoas com doenças cardiovasculares, no Rio de Janeiro. Participaram do estudo 65 profissionais das equipes de enfermagem, sendo 21 enfermeiros, 39 técnicos de enfermagem, 3 alunos de graduação e 2 residentes em cardiologia. Foram desenvolvidos 19 cenários simulados em PCR com base nas recomendações vigentes da American Heart Association. Um observador registrou as ações implementadas pelos voluntários, em instrumento próprio, com os itens: Identificação da PCR, chamada por ajuda, determinação de liderança, delegação da função, início do suporte básico de vida, abertura das vias aéreas, qualidade da compressão torácica e da ventilação, chegada do carro de emergência, identificação do ritmo – chocável ou não, verificação de pulso central ou carotídeo após 5 ciclos. Os itens foram classificados como em conformidade, não conformidade ou não se aplica e as taxa de conformidade foram calculadas. A pesquisa foi aprovada pelo Comitê de Ética em Pesquisa (nº 3.457.270) e todos os participantes assinaram o Termo de Consentimento. Resultados: Não houve cenas com mais de 75% de ações em conformidade. As ações relativas à identificação da PCR, chamada por ajuda, determinação de liderança e chegada do carro de emergência foram as mais bem avaliadas, apresentando taxa de conformidade entre 52,6% e 72,2%. Dentre as demais ações, a verificação de pulso obteve taxa de conformidade de 14,3%, abertura de vias aéreas 15,8%, qualidade da compressão torácica 21,1% e da ventilação 26,3% e identificação do ritmo 21,1%. Conclusões: Além de ser um instrumento de capacitação, a Simulação Realística in situ também é uma forma de identificar as fragilidades no atendimento à PCR, apontando as ações que precisam ser enfatizadas nos espaços de educação permanente.

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