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TRABALHOS APROVADOS > RESUMO

TREINAMENTO FÍSICO INDUZ BENEFÍCIOS NA CAPACIDADE FUNCIONAL, HEMODINÂMICOS E AUTONÔMICOS EM MODELO EXPERIMENTAL DE ATEROSCLEROSE

Bruno Nascimento-Carvalho, Bruno Durante, Maikon Barbosa, Leandro Ezequiel, Adriano dos Santos, Ney Roberto, João Eduardo, Sérgio Catanozi, Iris Callado Sanches, Maria Claudia Irigoyen
INCOR da FMUSP - São Paulo - SP - Brasil, U. São Judas - São Paulo - SP - Brasil

Introdução: Considerando o aumento do risco cardiovascular com o processo de aterogênese e a eficácia do treinamento físico como uma ferramenta de controle/manejo de riscos cardíacos em populações expostas, o objetivo do presente estudo foi avaliar os efeitos do treinamento físico na capacidade funcional, função cardíaca, parâmetros hemodinâmicos e autonômicos em um modelo experimental de aterosclerose. Métodos: Foram utilizadas 16 camundongas fêmeas APOE-KO com 15 meses de vida, divididas igualitariamente em um grupo sedentário (APOE 15) e um grupo treinado (APOE 15T). O treinamento teve duração de 6 semanas (foi realizado 5 dias por semana, com duração de 1 hora por dia e intensidade entre 60-80% da capacidade máxima de corrida). Ao final do protocolo os animais foram submetidos à ecocardiográfia e registro direto da pressão arterial após a realização do procedimento de canulação. Na sequência, foram realizados testes para medir a modulação autonômica cardiovascular e a sensibilidade barorreflexa. Resultados: O treinamento físico Induziu aumento na capacidade de corrida (APOE 15: 594.90±46.95; APOE 15T: 878.6±68.54 s), aumento da função diastólica (E/A: APOE 15: 1.10±0.05; APOE 15T: 1.70±0.24), redução da pressão arterial diastólica (APOE 15: 107.0±5.202; APOE 15T: 95.12±0.79 mmHg), bradicardia de repouso (FC: APOE 15: 704±20.08; APOE 15T: 613±20.85 bpm),  aumento da modulação autonômica cardíaca (Var-IP: APOE 15: 1.25±0.09; APOE 15T: 8.81±1.98 ms2; DP-IP: APOE 15: 1.09±0.06; APOE 15T: 2.77±0.37 ms), aumento da modulação parassimpática cardíaca (RMSSD: APOE 15: 0.99±0.06; APOE 15T: 1.41±0.10 ms), aumento da sensibilidade barorreflexa (Índice alfa: APOE 15: 0.31±0.044; APOE 15T: 0.66±0.10 ms/mmHg). Conclusão: Os resultados desse estudo confirmam que o treinamento físico pode ser considerado uma importante estratégia não farmacológica para manejo de risco cardiovascular induzido pela aterosclerose. Apoio financeiro: Capes.

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