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INFARTO AGUDO DO MIOCÁRDIO: FATORES DE RISCO CARDIOVASCULAR E GRAVIDADE DA DOENÇA EM ADULTOS E IDOSOS

Fusco SFB, Almeida GMF, Avila MAG, Ferreira TRCC, Sugiura BMG, Panelli ECRC, Castro MCN, Fusco DR
Faculdade de Medicina de Botucatu - UNESP - Departamento de Enfermagem - Botucatu - SP - Brasil, Faculdade de Enfermagem - UNICAMP - Campinas - SP - Brasil

Introdução: A doença cardiovascular (DCV) é a principal causa de morte no mundo, sendo destaque a síndrome coronariana aguda (SCA). Além dos fatores de risco cardiovascular clássicos, outros distúrbios, como depressão e distúrbios do sono, estão associados à DCV. Nesse contexto, o envelhecimento da população tem mudado o perfil da SCA. O objetivo deste estudo foi comparar os fatores de risco cardiovascular e a gravidade do infarto agudo do miocárdio entre adultos e idosos. Método: Estudo transversal, realizado em uma unidade coronariana, entre agosto e dezembro de 2019. Participaram indivíduos de ambos os sexos, maiores de 18 anos, apresentando infarto agudo do miocárdio com elevação do segmento ST (IAMCST), os quais foram divididos em dois grupos, de acordo com a faixa etária: adultos (idade < 60 anos) e idosos (idade ≥ 60 anos). As variáveis estudadas foram agrupadas em fatores de risco cardiovascular (história prévia de DAC, história familiar de DAC, sedentarismo, obesidade, tabagismo, consumo de bebida alcoólica, dislipidemias, hipertensão, diabetes, qualidade do sono, depressão e conhecimento da doença cardiovascular) e de gravidade do infarto (valor máximo da troponina, fração de ejeção do ventrículo esquerdo, escores de risco TIMI, de Selvester e de Determine). Análise Estatística: as comparações envolvendo uma variável quantitativa foi aplicado o teste t de Student não pareado ou o teste de Mann-Whitney, e para variável qualitativa foi aplicado o teste Qui-quadrado ou o teste exato de Fisher, de acordo com a distribuição dos dados. Para todas as análises foram consideradas estatisticamente significantes se p<0,05. Resultados: A amostra foi constituída por 51 indivíduos, composta principalmente pelo sexo masculino (80,39%), sendo 26 (51,0%) adultos e 25 idosos (49,0%). Os fatores de risco mais prevalentes entre os adultos foram o tabagismo, uso de bebida alcoólica, sedentarismo e pior qualidade do sono e entre os idosos a hipertensão arterial, quando comparados por faixa etária. Em relação às variáveis de gravidade do infarto, o risco TIMI se mostrou relacionado ao grupo dos idosos (p=0,0001), por ser idade-dependente, e houve uma tendência (p=0,0812) do escore Determine estar relacionado ao grupo dos adultos, ou seja, os adultos manifestaram tendência em ter infartos mais graves do que os idosos. Conclusão: Conhecer os fatores de risco modificáveis de acordo com o grupo etário pode nortear as ações em saúde com intervenções e acompanhamento a longo prazo destes pacientes, com vistas às prevenções primária e secundária do IAMCST.

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