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TRABALHOS APROVADOS > RESUMO

Percepção dos profissionais de enfermagem da cardiologia intensiva sobre o uso do prontuário eletrônico

COSTA, D.V.M, ROSSATO, V.G., GODOI, A.M.L., BORTOLOTTO, L.A.
INSTITUTO DO CORAÇÃO DO HCFMUSP - - SP - BRASIL

 

Introdução: A assistência à saúde requer o registro dos atendimentos prestados pela equipe ao paciente, sendo realizado por meio do prontuário do paciente, documento essencial que proporciona organização da informação (clínica e administrativa) e comunicação entre os integrantes da equipe, garantindo a continuidade do cuidado e a avaliação da evolução clínica do paciente. Com o advento da tecnologia da informação houve a modernização dos registros e o prontuário do paciente, previamente redigido de forma manuscrita, passou a ser registrado de maneira eletrônica, estimulando as instituições de saúde a aderirem ao Prontuário Eletrônico do Paciente (PEP) para o manuseio de dados. O uso do PEP permeia muitas tarefas desenvolvidas pela equipe de enfermagem no decorrer de seu atendimento ao paciente crítico e problemas nesses sistemas podem ocasionar consequências não intencionais. Quando a aceitação e o uso pelos profissionais são conhecidos e os problemas relacionados ao uso são identificados, pode-se pensar alternativas para solucionar os problemas. Objetivo: Avaliar a percepção sobre o uso de prontuário eletrônico do paciente na perspectiva dos profissionais de enfermagem de unidades de cardiologia intensiva. Método: Estudo transversal, desenvolvido em um hospital público universitário na cidade de São Paulo. O instrumento de coleta foi elaborado pelas autoras e validado com relação à aparência e conteúdo. As variáveis categóricas foram comparadas pelo Teste Exato de Fisher e Qui Quadrado e as variáveis numéricas pelo Teste de Kruskal-Wallis. Resultados: Participaram do estudo 75 profissionais de saúde, 85,3% mulheres, 52,0% técnicos de enfermagem. O prontuário eletrônico do paciente (PEP) foi classificado como fácil por 48,0% da amostra; 71,2% referiram conhecimento suficiente sobre o PEP; 74,0% relataram quantidade insuficiente de computadores no setor; a maioria avaliou melhora na segurança do paciente e da equipe de saúde com a utilização do PEP. As mulheres reportaram maior insatisfação (p = 0,043) no uso do PEP, bem como os técnicos de enfermagem (p = 0,005). Os enfermeiros têm maior dificuldade na utilização do PEP (= 0,013). Conclusão: O PEP foi classificado como fácil de usar e com boa configuração. As principais dificuldades estão relacionadas ao número insuficiente de computadores, limite de acesso às informações e curto prazo para checagem das prescrições. Os enfermeiros expressaram maior dificuldade em comparação aos técnicos de enfermagem.

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