Fundamentação: As doenças cardiovasculares (DCV) estão entre as maiores causas de morte do mundo. Os principais fatores de risco para as DCV são: diabetes, hipertensão arterial, sedentarismo, obesidade, dislipidemia, dieta inadequada, fumo e estresse. A força muscular do quadríceps pode ser utilizada como um marcador prognóstico nas DCV, assim como o consumo de oxigênio no pico do exercício (VO2pico). O dinamômetro isocinético (DI), atualmente considerado o método padrão ouro para a avaliação da força muscular, fornece alguns dados como: força, potência, torque e trabalho. Objetivo: Analisar a correlação do pico de torque a 60°/seg nas articulação do joelho com o VO2pico. Métodos: 20 voluntários (7 homens [45%] e 13 mulheres [65%]), maiores que 18 anos (50,1 ± 4,5), que apresentavam pelo menos 2 fatores de risco para DCV foram submetidos a duas avaliações: i) TECP até a exaustão máxima; ii) dinamometria isocinética para avaliar o pico de torque a 60°/seg, na musculatura de coxa no dinamômetro isocinético. Em seguida foi realizada a correlação entre as duas variáveis estudadas. Resultados: IMC (32,45 ± 5,9); VO2pico (13,0 ± 1,3); Pico de torque: extensão à direita (121,5 ± 77,5); extensão à esquerda (111,3 ± 68,5); flexão à direita (61,3 ± 28,5); flexão à esquerda (64,2 ± 36,5). As correlações do VO2pico com a extensão à direita (R=0,37 e P=0,09); extensão à esquerda (R=0,21 e P=0,37); flexão à direita (R=0,61 e P=0,03); flexão à esquerda (R=0,46 e P=0,03). Conclusão: Houve uma correlação positva moderada no VO2pico com o Pico de torque a 60°/seg na flexão à direita.
