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TRABALHOS APROVADOS > RESUMO

Correlação entre a força muscular periférica e ventilatória com o desempenho de indivíduos saudáveis no teste de degrau

Victor Regufe, Luana Soares de Oliveira, Larissa Tavares Costa, Thamyres Vitória Gomes, Pedro Antônio Racca, Michel Silva Reis
Universidade Federal do Rio de Janeiro - Rio de Janeiro - RJ - Brasil

Introdução: O teste de degrau (TD) é um método prático e de fácil realização para se estimar a capacidade funcional. O TD pode ser realizado com protocolos de 2 ou 6 minutos. Objetivo: Correlacionar a força muscular periférica e ventilatória com o desempenho de indivíduos saudáveis no teste de degrau. Método: Trata-se de um estudo experimental, transversal e prospectivo, realizado com 18 indivíduos de ambos os sexos (6 homens e 12 mulheres), com idade média de 22,50±4,98 anos; estatura média de 1,63 m ±0,05 e massa corporal média de 78,30 kg ±10,74, resultando em um IMC médio de 29,50 ±3,27. Cada voluntário realizou de forma aleatorizada os testes de degrau de 2 (TD2) e 6 (TD6) minutos, assim como uma avaliação dinâmica da força muscular inspiratória (s-index) e um teste de 1 Repetição Máxima (1RM) para o movimento de agachamento. O desempenho nos testes foi inferido pela quantidade de degraus subidos (73,17 ±12,15 no TD2 e 198,83 ±30,03 no TD6); pelo maior valor do s-index (114,53 ±36,88); e pelo valor absoluto da carga de 1 RM (99,33 ±33,80). O estudo foi aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa do Hospital Universitário Clementino Fraga Filho (CEP/HUCFF) e todos os voluntários assinaram um Termo de Consentimento Livre e Esclarecido. Resultados: Foram encontradas: uma correlação forte entre o TD2 e o TD6 (r=0,753, p<0,05); correlações moderadas entre o TD2 e o 1RM (r=0,662, p<0,05) e entre o TD6 e o 1RM (r=0,635, p<0,05); uma correlação moderada entre o s-index e o 1RM (0,725, p<0,05); correlações fracas e não significativas entre o s-index e o TD2 (r=0,529, p>0,05) e entre o s-index e o TD6 (r=0,493, p>0,05). Conclusão: Os achados mostram que a força muscular periférica parece ter mais influência que a força muscular inspiratória no desempenho nos testes de degrau de 2 e 6 minutos em indivíduos saudáveis.

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