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TRABALHOS APROVADOS > RESUMO

Avaliação da qualidade de vida de indivíduos com insuficiência cardíaca

Delvair Junior Germano Severo, Marília Mendes Rodrigues, Natalia Messias Alves Vieira, Fernanda Cristina de Lima, Kelly Christina de Faria Nunes, Beatriz Grassmann Gomes de Souza, Kamila Giovanna da Conceição, Lays Magalhães Braga
Centro Universitário de Patos de Minas - Patos de Minas - Minas Gerais - Brasil

Introdução: A insuficiência cardíaca (IC) é uma síndrome clínica, via final comum de diversas doenças cardíacas. Os avanços terapêuticos e tecnológicos em saúde representaram um fator determinante na melhora do prognóstico e na redução da morbidade e mortalidade de pacientes portadores de doenças cardiovasculares. Diante deste cenário, a avaliação da qualidade de vida (QV) relacionada à saúde tornou-se fundamental para o conhecimento do perfil e para nortear novas ações e terapêuticas de pacientes com IC. Objetivo: Avaliar a QV de pacientes com IC classe funcional New York Heart Association (NYHA) I e II. Método: Tratou-se de um estudo de coorte transversal, com amostra composta por 20 indivíduos em acompanhamento clínico ambulatorial. Foram incluídos no estudo pacientes com diagnóstico clínico de IC classe funcional NYHA I e II, faixa etária entre 50 anos e 85 anos de ambos os gêneros com o tratamento medicamentoso otimizado, que obtiveram 18 pontos no Mini Exame do Estado e que concordaram em assinar o termo de consentimento livre e esclarecido. Foram excluídos pacientes que apresentaram limitações cognitivas e neurológicas impeditivas à realização do questionário proposto. Em seguida foi realizada a avaliação para a categorização da amostra, contendo informações como idade e sexo. Para avaliar a QV, os voluntários responderam o questionário SF-36 (Short Form Health Survey), um instrumento de fácil administração e compreensão, multidimensional formado por 36 questões perfazendo oito componentes: capacidade funcional, aspectos físicos, dor, estado geral da saúde, vitalidade, aspectos sociais, aspectos emocionais e saúde mental.   Resultado: A amostra foi constituída por 20 pacientes, sendo 10 (50%) do gênero masculino e 10 (50%), do gênero feminino. A média de idade dos pacientes foi de 63,30 ± 5,44 anos. Na avaliação da QV por meio do questionário SF-36 observou-se que o domínio mais comprometido foi o domínio aspectos físicos com média de 31,2 ± 34,2 seguido do domínio estado geral de saúde 42,2 ± 21,3 e o domínio menos comprometido foi o de aspectos sociais com média de 61,6 ± 27,23. Conclusão: A IC gera um impacto negativo sobre a QV com maior comprometimento no domínio aspectos físicos. Ações que possam minimizar as limitações funcionais consequentes a progressão da doença devem ser alvo de interesse de toda equipe multidisciplinar objetivando um melhor acompanhamento e prognóstico desta população. 

 

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