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Quais os marcadores prognósticos clínicos e eletrocardiográficos mais relevantes em pacientes com síncope? – Dados de um registro brasileiro

Hadrien Balzan, Pedro G. de M. B. e Silva, Eduardo Roque, Carlos D. F. Costa, Aline S. Bossa, Maria C. Cezar, Renato Lopes, Mucio T. de O. Jr, Alexandre de M. Soeiro
Unidade Clinica de Emergência - InCor - HCFMUSP - São Paulo - São Paulo - Brasil, Hospital Metropolitano - Vitória - Espirito Santo - Brasil, Hospital Samaritano Paulista - São Paulo - São Paulo - Brasil

 

Introdução: A identificação de fatores de risco em pacientes com síncope no Brasil ainda é pouco descrita. No entanto, pode ser determinante na perspectiva de diagnóstico e tratamento. Métodos: Estudo retrospectivo, multicêntrico e observacional com o objetivo de avaliar a relação entre apresentação clínica, comorbidades e eletrocardiograma com eventos combinados em pacientes com síncope. Foram incluídos 325 pacientes e avaliados dados demográficos, comorbidades, sintomas, dados de exame físico e eletrocardiograma. Análise estatística: A avaliação dos achados de acordo com a ocorrência ou não de eventos combinados intrahospitalares (cirurgia valvar, revascularização coronariana cirúrgica ou percutânea, necessidade de implante de dispositivo eletrônico implantável, choque cardiogênico, parada cardiorrespiratória e morte) foi realizada através de Q-quadrado e teste-T (significativo p < 0,05). A análise multivariada foi realizada por regressão logística, sendo considerado significativo p < 0,05, quando o achado apresentasse significância estatística. Resultados: A mediana de idade foi de 63 anos com 49,5% de pessoas do sexo masculino. Cerca de 74,2% dos pacientes apresentaram ao menos um evento durante a internação. Na análise multivariada, foram encontradas diferenças significativas entre pacientes que apresentaram eventos combinados ou não naqueles com presença de marca-passo definitivo (2,9% vs. 8,3%, OR = 4,32; IC: 1,269 – 14,702, p = 0,019), apresentação clínica com dor torácica (17,0% vs. 36,9%, OR = 3,01; IC: 1,591 – 5,680,  p = 0,001), síncope de padrão-desliga-liga (19,1% vs. 32,1%, OR = 2,01; IC: 1,060 – 3,829,  p = 0,033) e eletrocardiograma com sobrecarga de ventrículo esquerdo (2,9% vs. 8,3%, OR = 3,44; IC: 1,079 – 10,978,  p = 0,037), respectivamente. Conclusão: Presença de marcapasso definitivo, dor torácica, síncope de padrão desliga-liga e sobrecarga de ventrículo esquerdo ao eletrocardiograma foram os fatores que mostraram correlação na avaliação de eventos na população brasileira com síncope em um registro multicêntrico.

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