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TRABALHOS APROVADOS > RESUMO

Nível de atividade física e variáveis associadas em idosos do programa Hiperdia de uma Unidade de Saúde da Família.

MUNIZ, A. D., PONTES, T. H. D., ZARILI, T. F. T.
FACULDADE DE MEDICINA DE BOTUCATU - - SP - BRASIL

Introdução: A atenção primária à saúde, pode realizar uma atuação integral à saúde da população idosa, oferecendo qualidade de vida principalmente por meio de medidas não medicamentosas de promoção, prevenção e recuperação da saúde, nelas incluindo a promoção à prática de atividade física. Nesse contexto, os profissionais de educação física que compõem as equipes dos núcleos de apoio à saúde da família realizam intervenções de promoção e prevenção da saúde por meio das práticas corporais e atividades físicas, ofertando um estilo de vida mais ativo e fortalecendo as ações realizadas na atenção primária à saúde. O presente estudo teve como objetivo verificar a associação entre aspectos sociodemográficos e clínicos com o nível de atividade física (NAF) de idosos com Diabetes mellitus tipo 2 (DM2) e/ou Hipertensão arterial sistêmica (HAS) cadastrados no programa Hiperdia do território de abrangência de uma unidade de saúde da família de um município do interior paulista. Métodos: Trata-se de estudo transversal, com idosos cadastrados no programa Hiperdia em uma unidade de saúde da família. A pesquisa foi realizada no domicílio dos participantes por meio do Questionário de Baecke Modificado para Idosos, pelo Mini Exame do Estado Mental e por um questionário sóciodemográfico, clínico e antropométrico. O estudo foi aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa da Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho sob o parecer nº 3.554.213/2019. Análise estatística: Foi utilizado o programa SPSS 22.0. Resultados: Participaram do estudo 54 idosos (69,3 ±6,70 anos), sendo do sexo feminino (n=30; 55,5%) e sexo masculino (n=24; 45,5%), com Índice de massa corpórea (IMC) (27,2±5,30 kg/m2). Os participantes apresentaram moderado nível de atividade física total (n=26 48%), com aumento do escore em indivíduos com maior IMC (p=0,009). No domínio atividades diárias, às variáveis: sexo masculino (p=0,011), ocupação laboral ou beneficiários (p=0,015), DM2 e HAS em conjunto (p=0,015) apresentaram diminuição no escore. Indivíduos que apresentaram DM2 (β =2,10) e HAS (β=1,82) isoladamente mostraram maior nível de atividade física, comparado com os que apresentavam apenas uma doença. Conclusão: A relação entre IMC elevado e ter DM2 ou HAS para aumento do NAF são diferentes de alguns achados na literatura. Contudo, os dados reforçam a importância da prática de atividade física em idosos com DM2 e HAS, melhorando a qualidade de vida e diminuindo o sedentarismo.

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