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TRABALHOS APROVADOS > RESUMO

ANÁLISE DA ADMINISTRAÇÃO ORAL DE L-ARGININA ASSOCIADA AO EXERCÍCIO SOBRE AS RESPOSTAS PRESSÓRICAS EM IDOSAS HIPERTENSAS

Jayme Rodrigues Dias Junior, Angela Pereira Paiva, Guilherme Nogueira do Nascimento, Lucas Ducati de Oliveira, Driely Mackert, Henrich Hyordan Rodrigues Dutra, José Paulo Guedes, Silvia Regina Nishiyama Sucupira Sarto, Maria Eduarda de Sá Simplicio
UNIPAR - Umuarama - Pr - Brasil

Introdução: Estudos mostram que uma única sessão de exercício físico pode reduzir a pressão arterial por várias horas, sendo considerada uma intervenção terapêutica no tratamento da hipertensão. Além do exercício, a L-arginina também tem sido testada em diversas doenças cardiovasculares por ser um aminoácido semi-essencial precursor do óxido nítrico, uma biomolécula responsável por inúmeras funções orgânicas, entre elas, a vasodilatação, assim a junção dessas duas intervenções poderiam culminar em melhor controle da pressão arterial em hipertensos. Objetivo: Verificar se a associação de L-arginina com o exercício pode potencializar a redução da pressão arterial de idosas hipertensas. Metodologia: Foi utilizado um delineamento duplo-cego, randomizado e controlado por placebo, participaram do estudo 8 idosas com 60 a 70 anos, hipertensas, cada voluntária participou de 4 etapas, sendo elas, controle, exercício, L-arginina e L-arginina/exercício. Em cada etapa foi servido um café da manhã e logo após a administração de 6g de L-arginina ou placebo, após 90 minutos, período em que a substância começa a fazer efeito, iniciavam o protocolo de exercício ou retornavam para casa nas etapas controle ou l-arginina. O protocolo de exercício foi composto por caminhada em esteira, aquecimento e relaxamento a 40% da freqüência cardíaca de reserva com duração de 5 minutos cada etapa, parte principal com duração de 30 minutos com intensidade entre 60% a 70% da freqüência cardíaca de reserva, totalizando 40 minutos de exercício, o monitoramento da freqüência cardíaca foi realizado com um cardiofrequencímetro “Polar FT2” e em todas as etapas foi instalado um MAPA programado para aferir a pressão arterial de 15 em 15 minutos durante 10 horas. O tratamento estatístico foi realizado por meio do software SPSS 17.0, foi utilizado o teste de Shapiro Wilk para verificar a normalidade dos dados, logo após foi utilizado o teste de ANOVA para medidas repetidas com o Post Hoc de Bonferroni, o nível de significância adotado foi p<0,05. Resultado: Não houve resultado estatisticamente significante para pressão arterial sistólica p= 0,187 e pressão arterial diastólica p=0,87, no entanto, quando há comparação entre a etapa controle e exercício/l-arginina, percebe-se uma redução média de 6,7mmHg para pressão arterial sistólica apontando um resultado clínico. Conclusão: A administração de L-arginina associada ao exercício não apresentou um resultado estatisticamente significante, porém, foi capaz de reduzir a pressão arterial sistólica em 6,7mmHg, podendo evitar outras comorbidades.     

 

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