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EFEITO AGUDO HIPOTENSOR E RESPOSTA AUTONÔMICA APÓS UMA SESSÃO DE TREINAMENTO DE JIU JITSU EM ATLETAS FEDERADOS.

Tiago de Oliveira Chaves, Leonardo Martins da Silva Ribeiro, Clóvis de Albuquerque Maurício, Michel Silva Reis
Universidade Federal do Rio de Janeiro - Rio de Janeiro - Rio de Janeiro - Brasil

EFEITO AGUDO HIPOTENSOR E RESPOSTA AUTONÔMICA APÓS UMA SESSÃO DE TREINAMENTO DE JIU JITSU EM ATLETAS FEDERADOS.

Tiago de Oliveira Chaves, Leonardo Martins da Silva Ribeiro, Clóvis de Albuquerque Maurício, Michel Silva Reis.

Introdução: A hipotensão pós exercício físico observada após uma sessão de treinamento, já foi vista em estudos anteriores. Objetivo: Avaliar a pressão arterial e a variabilidade da frequência cardíaca (VFC) pré/pós uma única sessão de treinamento de Jiu Jitsu. Métodos: Foram selecionados 18 atletas, (idade 31±10; IMC 25,9±2.5) e coletados e analisados os índices da VFC antes/após o treinamento no domínio do tempo, frequência e os índices não-lineares. A estatística contemplou os testes Kolmogorov-Smirnov test, Levene test, Anova de duas entradas com Post Hoc de Holm Sidak. Além disso, aplicou-se o t-student test não-pareado e o Man Whitney test. O nível de significância foi de p<0,05 e as análises foram realizadas no software SigmaPlot for Windows versão 11.0. Resultados: A variável frequência cardíaca média expressa em batimentos por minuto (bpm), pré/pós intervenção apresentou diferença em ambos os grupos (p<0,001) e resultados absolutos pré/pós nos menos treinados foram de (79±7–101±10 bpm) e para os mais treinados de (61±3–97±11 bpm). As lineares no domínio do tempo e frequência apresentaram diferença também na maioria das variáveis analisadas.Adicionalmente, as variáveis desvio padrão da variabilidade instantânea batimento a batimento (SD1) que reflete a variabilidade total, assim como, o desvio padrão a longo prazo dos intervalos RR contínuos (SD2) que reflete a modulação parassimpática, mostraram diferença nos menos treinados (p<0,020; p<0,030) e nos mais treinados (p<0,001; p<0,013), respectivamente; e os valores absolutos expressos em milissegundos (ms) pré/pós nos menos treinados em SD1 foram de (18,51±8,9–9,1±4,4 ms) e nos mais treinados foram de (35,4±9,5–7,2±4,4 ms). Em SD2, nos menos treinados os resultados foram de (47,4±20,7–31,1±12,3 ms) e nos mais treinados de (54,8±10,7–18,1±10,2 ms). A pressão arterial sistólica teve redução significativa nos indivíduos com menos treinados (p<0,013), assim como, nos mais treinados (p<0,028) e os valores absolutos encontrados nos menos treinados foi de (126±8–115±10) e nos mais treinados de (128±5–119±4); sugerindo efeito hipotensor, pela possível atuação dos mecanismos fisiológicos vasodilatadores. Conclusão: Uma sessão de treinamento de Jiu Jitsu foi capaz de reduzir os valores pressóricos dos atletas com maior modulação vagal, essencialmente no grupo mais treinado.

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