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TRABALHOS APROVADOS > RESUMO

ANÁLISE DA ADESÃO AO TRATAMENTO E ESTRATIFICAÇÃO DE RISCO CARDIOVASCULAR NOS PACIENTES HIPERTENSOS

Coradi, A.E.P, VERDAN, M.C.L., LANTIERI, C.J.B., MENEGHINI, A., PAIVA, S.L., FERREIRA, J.F.M., CHAGAS, A.C.P.
Centro Universitário Saúde ABC - Santo André - SP - Brasil

Introdução: A Hipertensão Arterial Sistêmica é um dos mais graves problemas de saúde pública, na qual é considerado um dos principais fatores de risco para as doenças cardiovasculares. A não adesão terapêutica é um importante e frequentemente fator de risco que contribui para o reduzido controle da Pressão Arterial. Objetivo: Avaliar o perfil epidemiológico, a estratificação de risco cardiovascular e adesão ao tratamento farmacológico dos pacientes hipertensos assistidos no ambulatório de cardiologia. Métodos: Foi realizado um estudo transversal com 200 pacientes, por meio da aplicação de consulta estruturada a pacientes com hipertensão entre março e dezembro de 2017.  A adesão foi determinada por meio de versão adaptada do Teste de Morisky. Análise Estatística: Realizou análise descritiva dos dados, as variáveis qualitativas foram apresentadas por frequência absoluta e relativa e a variáveis quantitativas por mediana, valores de percentis 25 e 75, valores mínimos e máximos. Para comparar o escore de Adesão com controle da pressão arterial foi realizado o teste de Kruskal-Wallis. O nível de confiança adotado para análise foi de 95%. A análise estatística foi realizada no software estatístico Stata versão 11.0. Resultados: A taxa de alta adesão terapêutica entre os pacientes investigados foi de 54%. Os pacientes aderentes se revelaram mais propensos a ter a pressão arterial sob controle do que aqueles que atingiram valores baixos (<5) no score de adesão. A polifarmácia está diretamente relacionada a não adesão ao tratamento, pacientes que administravam mais de 6 medicamentos apresentaram uma baixa adesão. De acordo com a 7º Diretriz Brasileira de Hipertensão Arterial, a estratificação de risco cardiovascular foi de 73%. Conclusão: Devido ao alto índice de estratificação de risco cardiovascular, é notável a necessidade de repensar no sistema de saúde atual, no sentido de fortalecer a atuação da equipe interprofissional, focando na adesão farmacológica e não farmacológica, proporcionando assim ao paciente, uma melhor qualidade de vida e redução de eventos cardiovasculares futuros.

 

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