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TRABALHOS APROVADOS > RESUMO

EFEITOS AGUDOS DE DIFERENTES PROTOCOLOS DE TREINAMENTO MUSCULAR INSPIRATÓRIO NA VARIABILIDADE DA FREQUÊNCIA CARDÍACA DE INDIVÍDUOS SAUDÁVEIS

Larissa S. Corrêa, Maria Elaine Trevisan, Janine Bosi Tonel, Taiane Barbosa Ramaswami, Natiele Camponogara Righi, Michel Silva Reis, Luis Ulisses Signori, Rodrigo Boemo Jaenisch
UFSM - Santa Maria - RS - Brasil, UFRJ - Rio de Janeiro - RJ - Brasil

Introdução: O treinamento muscular inspiratório (TMI) aumenta a força e a resistência dos músculos ventilatórios, o que promove o aumento da capacidade funcional e a melhora da qualidade de vida. Diferentes protocolos de TMI foram realizados, tanto em indivíduos saudáveis quanto em pacientes com doenças cardiopulmonares, entretanto não são conhecidos os seus efeitos sobre a variabilidade da frequência cardíaca (VFC). Assim, o objetivo do presente estudo foi verificar os efeitos de diferentes protocolos de TMI na VFC de indivíduos jovens saudáveis.

Métodos: Indivíduos jovens saudáveis, de 18 a 30 anos, realizaram 3 protocolos de TMI, aleatoriamente, com um intervalo de 48hrs entre eles.  A intensidade dos protocolos foi baseada a partir da medida prévia da força muscular inspiratória, através dos valores de pressão inspiratória máxima (PImáx), por meio do manovacuômetro digital Microhard MVD500 (Globalmed, Porto Alegre/RS). Os protocolos de TMI foram divididos e realizados da seguinte forma: T1, com carga de 30% da PImáx durante 30 minutos; T2, com carga de 60% da PImáx durante 15 minutos; e T3, com carga de 100% da PImáx durante 1 minuto. Os dados da VFC foram captados durante o repouso de 10 minutos e durante a realização dos 3 diferentes protocolospor meio de um cardiofrequencímetro (Polar® S810i), fixado no tórax dos voluntários. 

Resultados: Foram avaliados 34 indivíduos (61,8% mulheres). Nos protocolos T1 e T2, houve um aumento do componente de alta frequência e redução do componente de baixa frequência. No T3, houve a redução do componente de alta frequência e o aumento do componente de baixa frequência. 

Conclusões: Este estudo demostrou que o TMI promoveu alterações na VFC, sendo que o T1 e T2 aumentou a modulação parassimpática, enquanto que o T3 aumentou o componente simpático. Sendo assim, os achados sugerem que o T1 e T2 promoveram melhora do controle autônomo.

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