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TRABALHOS APROVADOS > RESUMO

Pressão de pulso como preditor independente de disfunção endotelial em indivíduos pré-diabéticos

Stella Maris Firmino, Klaus Werner Wende, João Paulo Gregório, Fernanda Yuri Yuamoto , Alessandro Domingues Heubel, Erika Zavaglia Kabbach, Henrique Pott, Renata Gonçalves Mendes, Angela Merice de Oliveira Leal, Meliza Goi Roscani
UFSCAR-UNIVERSIDADE FEDERAL DE SÃO CARLOS - São Carlos - SP - Brasil

Introdução: Pacientes com pré-diabetes (PD) apresentam risco em torno de 25% de desenvolver diabetes em 3 a 5 anos e acredita-se que sua associação com outros fatores de risco cardiovasculares pode aumentar ainda a chance de aparecimento de disfunção endotelial. Portanto, objetivo desse estudo foi avaliar a presença de marcadores precoces de disfunção endotelial em indivíduos PD e quais variáveis clínicas foram associadas a preditores clínicos independentes de disfunção endotelial. Métodos: Foi realizado estudo clínico transversal em 70 pacientes, sendo divididos, de acordo com os critérios da American Diabetes Association (ADA) em grupo pré-diabetes (n=36; PD) e controles normoglicêmicos (n=34; NG). Foram submetidos à avaliação clínica, medidas antropométricas, ecocardiograma transtorácico, ultrassonografia de carótidas, avaliação da rigidez arterial através da velocidade de onda de pulso carotídea-femoral (VOP), avaliação do grau de sedentarismo pelo IPAQ e da qualidade de vida pelo SF-36. Análise Estatística: A comparação entre os grupos foi feita por teste de Qui-Quadrado para variáveis categóricas e teste T ou Man-Whitney para variáveis contínuas. Análise de regressão múltipla foi realizada para identificar variáveis clínicas preditoras da espessura médio-intimal carotídea (EMIC).  Resultados: Os grupos foram homogêneos em relação às variáveis basais e clínicas. Foi observada maior associação com dislipidemia (p<0,001), hipertensão (p=0,023) , sedentarismo (p=0,01), piora da qualidade de vida nos quesitos capacidade funcional (p<0,001), dor (p=0,010) e vitalidade (p=0,03); maior rigidez arterial  (p=0,003) e aumento da EMIC (p=0,002) nos do grupo PD. A análise de regressão múltipla mostrou como únicos fatores preditores independentes de disfunção endotelial a idade (p<0,001) e a pressão de pulso (p=0,002). Conclusão: Indivíduos PD já apresentam marcadores precoces de disfunção endotelial, maior associação com outros fatores de risco cardiovasculares e piora da qualidade de vida.  A pressão de pulso foi considerada preditor clínico independente de aumento da EMIC nessa amostra de PD.

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