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TRABALHOS APROVADOS > RESUMO

EFEITO AGUDO DO EXERCÍCIO MUSCULAR INSPIRATÓRIO CONCOMITANTE AO EXERCÍCIO AERÓBIO SOBRE O DESEMPENHO DE HOMENS JOVENS SAUDÁVEIS DURANTE PROTOCOLO DE POTÊNCIA CONSTANTE EM CICLOERGÔMETRO

Michel Silva Reis, Luan Rodrigues Santiago, Isadora Reis, Matheus Rosa, Vinicius Amâncio, Julia Barbosa
Universidade Federal do Rio de Janeiro - Rio de Janeiro - RJ - Brasil

Introdução: O desempenho no exercício físico, em intensidades mais altas, por vezes é limitado pelo aumento do trabalho da musculatura ventilatória. Dessa forma, há evidencias que os efeitos do treinamento muscular inspiratório (TMI) podem atenuar essa limitação. No entanto, a literatura carece de estudos que mostrem os mecanismos fisiológicos envolvidos quando se é proposto o exercício muscular inspiratório (EMI) e/ou TMI concomitante ao exercício aeróbio (EA) no cicloergômetro. Objetivo: Avaliar o efeito agudo do EMI concomitante ao EA sobre o desempenho de homens jovens saudáveis durante protocolo de potência constante em cicloergômetro. Material e métodos: Inicialmente dez (10) voluntários jovens saudáveis do sexo masculino foram submetidos ao teste de exercício cardiopulmonar incremental para estratificação de carga e capacidade funcional. No segundo encontro foi realizada a avaliação da força muscular inspiratória através de um resistor inspiratório dinâmico de carga linear eletrônico. No terceiro e quarto encontros foram realizados os testes de carga constante – referente a 95% do limiar anaeróbio ventilatório do teste incremental - até exaustão (Tlim) para verificar o desempenho e as respostas cardiorrespiratórias dos indivíduos durante EMI concomitante ao EA no cicloergômetro. A carga ajustada no resistor inspiratório foi de 30% do S-Index na condição de intervenção e de 10% na condição Sham, sendo os voluntários e pesquisadores cegos quanto à carga. Antes do Tlim as cargas foram aleatorizadas e foi obedecido um intervalo de 48h entre os encontros. Resultados: Em relação ao tempo de exaustão, houve diferença significativa (p=0,03) entre os protocolos. Na variabilidade da frequência cardíaca (VFC), não houve diferença significativa entre os protocolos, porém, houve diferença entre as condições repouso, pico de exercício e recuperação em todos os índices da VFC, em ambos os protocolos. Já nos dados de cinética da frequência cardíaca - FC (cinética on e off) não houve diferença significativa entre os protocolos. Por fim, com exceção da pressão arterial diastólica (PAD), a pressão arterial sistólica, frequência respiratória e a percepção subjetiva de dispneia e do esforço dos membros inferiores mostraram diferenças significativas entre o pico do exercício e as condições de repouso e recuperação. O mesmo não foi observado nas comparações entre os protocolos. Conclusão: O efeito agudo concomitante do EMI e EA reduziu a tolerância ao exercício dos voluntários submetidos a protocolo de potência constante em cicloergômetro.

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