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INTERMACS e HeartMateII Risk Score: ferramentas úteis para a seleção de pacientes para programa de assistência circulatória mecânica

Bruno Soares da Silva Rangel, Nádia Romanelli Quintanilha , Bruno Biselli , Stephanie Itala Rizk , Danilo Galantini , Renata Hames , Paulo Manuel Pego Fernandes , Filomena R. B. Gomes Galas, Roberto Kalil Filho , Silvia Moreira Ayub Ferreira
HOSPITAL SIRIO LIBANÊS - - - BRASIL

Fundamento: O suporte circulatório mecânico com dispositivos de assistência ventricular implantáveis (DAVi) tornou-se opção terapêutica prevalente para pacientes com insuficiência cardíaca avançada. No entanto, além de demandar alto investimento, o implante de DAVi pode estar associado a significativa morbimortalidade, sendo a seleção correta de pacientes essencial tanto para a tomada de decisão quanto para o sucesso do procedimento. Com o aprimoramento da técnica, alguns preditores de risco foram desenvolvidos e validados nesse cenário e, dentre eles, destacam-se a classificação de INTERMACS e o HeartMateII Risk Score (HMRS).  Sua aplicabilidade, ainda que controversa, parece refletir os resultados de grandes centros, sem relatos na literatura que sustentem o seu uso no Brasil. Objetivo: Avaliar a utilização de INTERMACS e HMRS como preditores do tempo de internação e de sobrevida em 6 meses após o implante de DAVi. Métodos: Análise retrospectiva de 23 implantes de DAVi de longa permanência em um centro cardiológico brasileiro. Foram avaliados sobrevida e tempo de internação após implante de acordo com as classificações hemodinâmica (INTERMACS 1 e 2 X INTERMACS 3 e 4) e escore de risco (HMRS baixo e moderado X alto). Resultados: No grupo INTERMACS 1 e 2, a sobrevida foi de 50% e no grupo INTERMACS 3 e 4, 6% (p = 0,04). Já no grupo HMRS baixo e moderado, a sobrevida foi de 6% e no grupo de alto risco 50% (p = 0,04). Conclusão: Os dados de sobrevida encontrados, ainda que no começo da experiência do nosso centro, foi compatível com os dados da literatura internacional. Assim, compreendemos que a avaliação de risco e a seleção adequada dos pacientes constitui estapa fundamental para estimar o sucesso dessa terapêutica.

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