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TRABALHOS APROVADOS > RESUMO

Pressão sistólica de artéria pulmonar pode ser utilizado como marcador prognóstico em pacientes com síncope na unidade de emergência?

Maria Carolina F A Soeiro, Silva PGMB, Costa CDF, Balzan HFM, Cezar MC, Bossa AS, Leal TCAT, Lopes R, Oliveira Jr MT, Soeiro AM
INSTITUTO DO CORAÇÃO DO HCFMUSP - - SP - BRASIL, Hosp. Samaritano Paulista - SP - SP - Brasil

 

Introdução: A utilização de marcadores ecocardiográficos em pacientes com síncope no Brasil ainda é pouco descrita. No entanto, pode ser determinante na perspectiva de internação e avaliação de risco. Métodos: Estudo retrospectivo, multicêntrico e observacional com o objetivo de avaliar a relação entre a utilização de marcadores ecocardiográficos com eventos combinados em pacientes com síncope. Foram incluídos 325 pacientes e avaliados pelo ecocardiograma transtorácico pelo método de Simpsons: diâmetro do átrio esquerdo, diâmetro diastólico final de ventrículo esquerdo (VE), diâmetro sistólico final de VE, fração de ejeção do VE, diâmetro diastólico de ventrículo direito (VD) e pressão sistólica de artéria pulmonar. Análise estatística: A avaliação dos marcadores ecocardiográficos com a ocorrência ou não de eventos combinados intrahospitalares (cirurgia valvar, revascularização coronariana cirúrgica ou percutânea, necessidade de implante de dispositivo eletrônico implantável, choque cardiogênico, parada cardiorrespiratória e morte) foi realizada através de teste-T (significativo p < 0,05).A análise complementar dos fatores foi feita por curva ROC como discriminador de probabilidade de eventos combinados.  Resultados: A mediana de idade foi de 63 anos com 49,5% de pessoas do sexo masculino. Foram encontradas diferenças entre os pacientes que tiveram eventos combinados ou não somente na média da pressão sistólica da artéria pulmonar (43,98 + 15,82 mmHg vs. 36,46 + 13,39 mmHg, p = 0,037). A área sob a curva ROC entre a pressão sistólica da artéria pulmonar e eventos combinados foi de 0,661 (0,524 - 0,799) e o melhor ponto de corte para discriminar o risco de eventos foi 39,0 mmHg (sensibilidade de 34,1% e especificidade de 50%). Conclusão:Pressão sistólica de artéria pulmonar foi o único marcador ecocardiográfico que mostrou correlação na avaliação de eventos combinados na população brasileira com síncope.

 

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