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TRABALHOS APROVADOS > RESUMO

Relação entre modulação autonômica cardiovascular e cinética da frequência cardíaca em diabéticos tipo 2

Sílvia Cristina Garcia de Moura, Cristina de Oliveira Francisco, Thomas Beltrame, Alessandra Almeida Fagundes, Juliana Cristina Milan-Mattos, Patrícia Rehder-Santos, Alberto Porta, Aparecida Maria Catai
Universidade Federal de São Carlos - São Carlos - São Paulo - Brasil

Introdução: O exercício físico é uma das estratégias para o tratamento e prevenção de complicações do diabetes mellitus tipo 2 (DM). Indivíduos com DM apresentam lentidão da cinética da frequência cardíaca (FC)durante o exercício. No entanto, estudos prévios não consideraram a presença ou não de neuropatia autonômica cardiovascular (NAC). O objetivo do presente estudo foi avaliar e correlacionar a função autonômica cardiovascular com cinética da FC durante o exercício físico em sujeitos com DM sem NAC. Métodos:Foram estudados 42 homens, entre 40 a 65 anos, sendo 21 DM sem NAC e 21 aparentemente saudáveis.O sinal do eletrocardiograma foi obtido por um bioamplificador de sinais e as ondas de pressão de pulso arterial foram captadas por meio de fotopletismografia. As coletas foram realizadas na posição sentada por 10 minutos. A modulação autonômica cardiovascular foi avaliada por meio de índices espectrais: alta frequência do período cardíaco (AFPC) e baixa frequência da pressão arterial sistólica (BFPAS). Posteriormente realizaram um protocolo de exercício de carga constante (6 minutos a75% do limiar de anaerobiose ventilatório, obtido em um teste de exercício cardiopulmonar incremental, realizado previamente, em cicloergômetro acoplado a um ergoespirômetro. A cinética da FC, batimento a batimento, foi analisada pelo software CardioKin, 2014. O nível de significância foi p<0,05. Foram utilizados os testes de Mann-Whitney (para comparar as respostas entre grupos) e o de Spearman para analisar a relação entre a AFPC e o time delay da FC. Resultados: Não houve diferença entre os grupos para AFPC, BFPAS e para as variáveis da cinética da FC durante o exercício (baseline,time delay e Tau), exceto para a amplitude da FC. Houve correlação negativa moderada (r =-0,495; p=0,022) entre AFPC e time delay da FC apenas para o GDM.  Conclusão: Apesar do GDM não apresentar neuropatia manifesta apresentou menor amplitude da FC como resposta ao exercício; ainda quanto menor a modulação vagal cardíaca no repouso maior é o tempo de resposta (time delay)para realizar o exercício. Apoio financeiro: CNPq (Processos: 420502/2017-3 e 150490/2018-6).

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