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Panorama de transtornos de condução e arritimias cardíacas por macrorregião brasileira em uma década

Sara Cristine Marques dos Santos, Macedo, TLS, Moraes, IS, Santos, ROS, Oliveira, TPF, Vieira, PM, Moura, RFS, Costa, JA, Silveira, JA, Aragão, IPB
Universidade de Vassouras - Vassouras - Rio de Janeiro - Brasil

Introdução: Os transtornos elétricos do coração são responsáveis por deflagrar contrações cardíacas irregulares e gerar arritmias. Pode haver a geração ou a condução do estimulo, sendo de origem congênita estrutural ou funcional, como os distúrbios eletrolíticos1. O diagnóstico é feito através do traçado eletrocardiográfico por meio de exames como eletrocardiograma, Holter, monitor de eventos, entre outros2. O objetivo do presente estudo foi analisar o atual panorama de transtornos de condução e arritmias cardíacas nas regiões brasileiras durante 10 anos. todos: Realizou-se uma revisão da literatura e uma coleta observacional, descritiva e transversal dos dados de transtornos de condução e arritmias cardíacas, disponíveis no DATASUS – Sistema de Morbidade Hospitalar do SUS (SIH/SUS) por um período de dez anos – janeiro de 2008 a dezembro de 2018. Resultados: No período analisado observou-se 635.054 internações por transtornos de condução e arritmias cardíacas em território nacional, onde 325.100 casos acometeram o sexo masculino e 309.954 o feminino, sendo 2018 o ano com o maior número de hospitalizações, contando com 64.759 e 2008 o de menor, com 47.024. O número total de internações representou um valor gasto de 2.544.755.351,48 em que o ano de 2018 foi responsável pelo maior gasto, 279.893.746,27 e o de 2008 o de menor gasto, 153.107.971,64. Analisando os casos por faixa etária, houve a prevalência entre 70 a 79 anos (156.372) e o menor número de casos entre 5 a 9 anos (2.377. Do caráter dos atendimentos, 122.064 foram realizados em caráter eletivo, 512.948 em de urgência e 42 por outras causas. A região brasileira com maior número de internações foi a Sudeste com 323.057, seguida pela Sul com 142.532, Nordeste com 87.852, Centro-Oeste com 62.223 e por último a Norte com 19.390. A taxa de mortalidade total foi de 8,69 e a região com maior número foi a Sudeste (9,58 e 30.953 óbitos), seguida da Norte (8,27 e 1.604 óbitos), Centro-Oeste (8,17 e 5.083 óbitos), Nordeste (8,04 e 7.060 óbitos) e por fim Sul (7,37 e 10.503 óbitos), somando 55.203 óbitos a nível nacional. Conclusão: O estudo evidenciou um alto número de procedimentos de urgência, mais prevalente em idosos. A região norte apesar de possuir o menor número de internações, é a segunda com maior número de óbitos, apresentando portanto uma taxa de mortalidade inferior somente a região Sudeste, detentora de aproximadamente metade das internações totais do período.

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