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TRABALHOS APROVADOS > RESUMO

A prevalência do conhecimento teórico e prático no manejo da vítima de parada cardiorrespiratória por estudantes de medicina

Sara Cristine Marques dos Santos, Macedo, TLS, Vieira, PM, Moraes, IS, Anjos, ILPB, Oliveira, TPF, Santos, ROS, Moura, RFS, Dias, DF, Aragão, IPB
Universidade de Vassouras - vassouras - RJ - Brasil

Introdução: O estudante de medicina é treinado para como agir em situações que possam culminar em risco de vida. Uma emergência que pode vir a ser enfrentada por eles é a parada cardiorrespiratória (PCR), sendo necessária a realização da ressuscitação cardiopulmonar (RCP).  A PCR é um problema de saúde pública e estima-se que há aumento de mortalidade decorrente da demora do início da realização da RCP. O objetivo do presente estudo foi identificar a preparação do aluno de medicina para o atendimento de vítimas de PCRe o manejo da RCP.  Métodos: Realizou-se uma coleta quantitativa e transversal dos dados obtidos através de um questionário anônimo, distribuído após a aprovação do CEP, nº de parecer 2.971.794, contendo perguntas relacionadas ao reconhecimento de uma PCR e os procedimentos da manobra de RCP, respondidos por 285 estudantes de Medicina nos anos de 2018 e 2019. Resultados: De um total de 285 alunos, 140 (49,1%) se consideram aptos e 130 (45,61%) não se consideram aptos a a realizar a manobra de RCP, 15 (5,26%) não informaram. Sobre a identificação da PCR, 226 (79,3%) consideram-se capazes, 41 (14,39%) relatam não ser e 18 (6,32%) não responderam. Relacionado ao procedimento de RCP, 158 (55,4%) souberam informar corretamente que há diferença no procedimento quando realizado em gestantes, 31 (10,9%) negaram haver diferenças, 78 (27,4%) não souberam responder e 18 (6,3%) não informaram. Na de profundidade das compressões em crianças, apenas 30 (10,5%) responderam corretamente, com 34% de abstenção de resposta. No que tange os conhecimentos eletrofisiológicos da PCR, 169 (59,3%) desconhecem a diferença de ritmos chocáveis e não chocáveis 111, (38,95%) afirmaram conhecer, 5 (1,75%) não informaram. Na agilidade no a vítima em PCR, 26% responderam corretamente para o tempo em que a parada pode ser considerada irreversível, 46,3% estimaram um tempo acima do limite, 27,3% não informaram ou não souberam responder. Conclusões: Observa-se que cerca de metade dos estudantes não se consideram aptos a realizar uma manobra de RCP, confrontando com aproximadamente 80% que se consideram capazes de identificar uma PCR, mostrando a prevalência do conhecimento teórico fisiopatológico em detrimento do prático, evidenciando a necessidade de implantação de treinamentos em modelo “hands on”. No que tange aos conhecimentos teóricos de RCP, é preciso que haja maior foco em disseminar os procedimentos que constam nas diretrizes, para aliar a prática e a teoria na redução de sequelas e óbitos pós PCR.

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