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TRABALHOS APROVADOS > RESUMO

Desfecho de pacientes submetidos a protocolo de mobilização precoce em pós-operatório imediato de cirurgia cardíaca

Jéssica Guimarães Al-Lage, Doralice Fernanda da Silva Raquel , Marcos Henrique Bergonso, Marcos Gradim Tiveron, Roberto Mesquita Gallina, Eraldo Antônio Pelloso
Irmandade Santa Casa de Misericórdia - Marília - São Paulo - Brasil

RESUMO

Introdução: A fisioterapia tem sido considerada um componente fundamental na reabilitação de pós-operatório de pacientes cirúrgicos cardíacos com o intuito de evitar ocorrências tromboembólicas, complicações pulmonares, posturas antálgicas, oferecer maior independência física e segurança para alta hospitalar. Objetivo: Investigar o desfecho de pacientes submetidos ao protocolo de mobilização precoce em pós operatório imediato de cirurgia cardíaca. Metodologia: Os pacientes foram submetidos ao protocolo de mobilização precoce desde o pós-operatório imediato de cirurgia cardíaca. Foi realizada consulta de prontuários no período de 03/01/2019 a 30/01/2019 para obtenção do: tempo de oxigenoterapia, quantidade de sessões de terapia com pressão positiva contínua em vias aéreas (CPAP), tempo de permanência em Unidade de Terapia Intensiva (UTI) e em ambiente hospitalar. Os dados foram apresentados sob a forma de estatística descritiva com valores de média±desvio padrão e percentuais. Resultados: Foram avaliados 23 pacientes com média de idade de 59,39±13,51 anos. As comorbidades mais freqüentes foram hipertensão arterial sistêmica (60,87%) e dislipidemia (30,43%). O procedimento cirúrgico mais freqüente foi a revascularização do miocárdio (56,52%) seguida de troca de válvula aórtica (17,39%). A maioria dos pacientes completaram a realização do protocolo (65,22%), sendo que os motivos de interrupção mais freqüentes foram: taquicardia, hipotensão, sonolência, taquidispneia, dor em incisão cirúrgica e do dreno e fibrilação atrial. O tempo médio de utilização da oxigenoterapia no pós-operatório foi de 5,43±9,19 dias e a média do número de sessões de CPAP foi de 12,60±10,51. O tempo médio de permanência na UTI foi de 4,52±7,42 dias e o de permanência hospitalar 10,26±13,27 dias. Conclusão: A maioria dospacientes em pós operatório imediato de cirurgia cardíacaconcluíram o protocolo de mobilização precoce sem complicações relevantes, sendo necessário mais estudos sobre a temática para elucidar os melhores parâmetros e indicações para oxigenoterapia e terapia de expansão pulmonar em pacientes mobilizados precocemente após cirurgia cardíaca.

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