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PROGRAMAS DE RASTREAMENTO DA PRESSÃO ARTERIAL NO BRASIL: MÉTODOS E RESULTADOS PRELIMINARES

Ana Carolina Queiroz Godoy Daniel, Eugenia Velludo Veiga, Isabella Wilson Paiva Gonçalves, Isabela Gomes Musa dos Santos
EERP - Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto - Ribeirão Preto - SP - Brasil

Introdução: O objetivo do presente estudo foi descrever os procedimentos metodológicos e os resultados preliminares dos Programas de Rastreamento da Pressão Arterial realizados no Brasil entre os anos de 2015 e 2018Métodos: estudo observacional, analítico e transversal que utilizou procedimentos metodológicos sistematizados para apoiar o desenvolvimento e a implementação de Programas de Rastreamento da Pressão Arterial no Brasil a partir das etapas: elaboração, cooperação, recrutamento, desenvolvimento, treinamento, planejamento, divulgação, execução e análise. Os dados foram coletados nos municípios de Ribeirão Preto, São Paulo, Franca, Campinas e Alfenas, por amostragem não probabilística de conveniência, com inclusão de participantes com idade maior ou igual a 18 anos. Foram analisadas como variáveis: município de rastreamento, sexo, idade, Índice de Massa Corporal, pressão arterial sistólica, pressão arterial diastólica, freqüência cardíaca, conhecimento do participante sobre o diagnóstico de hipertensão e uso de medicamentos para hipertensão. Os indicadores prevalência, conhecimento, tratamento e controle da hipertensão foram mensurados e apresentados conforme as recomendações da World Hypertension League. As variáveis categóricas foram apresentadas por frequências absolutas e relativas e as variáveis numéricas descritas por média e desvio-padrão. O Coeficiente de Correlação Interclasses e os testes não paramétricos de Nemenyi, Friedman e exato de Fisher foram utilizados para comparações, adotando-se nível de significância de 5%. Resultados: a prevalência de hipertensão foi de 38,8%, a taxa de conhecimento sobre o diagnóstico foi de 44,8% e a proporção de indivíduos submetidos a tratamento medicamentoso foi de 40,3%. Dentre os hipertensos tratados 68,1% estava com a pressão arterial controlada; dentre os que relataram não conhecer o diagnóstico de hipertensão 12,9% apresentaram valores de pressão arterial elevada. Conclusões: a implementação de programas de rastreamento com metodologias sistematizadas e direcionadas à população brasileira pode contribuir com a identificação de valores elevados de pressão arterial entre portadores de hipertensão e entre aqueles que desconhecem o diagnóstico da doença. 

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