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TRABALHOS APROVADOS > RESUMO

ADESÃO AO TRATAMENTO DE OBESIDADE EM UM AMBULATÓRIO DE CARDIOLOGIA DO ESTADO DE SÃO PAULO

LUIZA FOGATO CEZÁRIO DA SILVA, LENITA GONÇALVES DE BORBA, CRISTIANE KOVACS, CATHARINA PAIVA, KARINA GAMA, RENATA ALVES, PRISCILA MOREIRA
INSTITUTO DANTE PAZZANESE DE CARDIOLOGIA - - SP - BRASIL

Introdução: Assim como as demais doenças crônicas, a obesidade, exige do paciente mudanças no estilo de vida para evitar sua progressão. A não adesão às recomendações mostra-se um problema para todos os profissionais de saúde, uma vez que para se obter sucesso no tratamento é importante que o paciente seja aderente às orientações. Considerando a escassez de estudos que avaliem a adesão aos tratamentos de obesidade, o presente trabalho buscou auxiliar no entendimento dessa temática. O objetivo foi avaliar a adesão dos pacientes com obesidade ao tratamento nutricional proposto em um ambulatório de nutrição especializado em cardiologia. Métodos: A amostra foi composta por 101 indivíduos, homens e mulheres, adultos e idosos de 25-84 anos, atendidos em ao menos quatro consultas na especialidade de obesidade e síndrome metabólica do ambulatório de nutrição. A adesão ao tratamento foi mensurada através de instrumento elaborado pela equipe do ambulatório de nutrição, contendo metas globais organizadas em: peso, circunferência abdominal (CA), atividade física, dieta, açúcar, sódio, gorduras saturadas/trans, fibras e proteínas. Análise Estatística: Trata-se de um estudo descritivo, observacional com a utilização de medidas de tendência central (média) e de variabilidade (desvio padrão). Resultados: Considerando a média dos quatro atendimentos, a adesão às metas globais, em ordem decrescente foram: consumo de sódio (75%), gorduras saturadas/trans (65,64%), açúcar (60%), proteína (56%), dieta (49,01%), perda de peso (46,78%), fibras (43,66%), redução de CA (38,61%) e atividade física (22,44%) com menor percentual de adesão. A expectativa é de que a média de adesão total seja de no mínimo 60% para um bom resultado. A adesão total foi calculada somando-se as metas globais e dividindo pelo número de metas. A média de adesão total do primeiro ao quarto atendimento foram: 45,09%, 46,24%, 47,09% e 43,04%, respectivamente. Conclusão: O presente trabalho mostrou um baixo percentual de adesão ao modelo de acompanhamento proposto. As inúmeras variáveis relacionadas à adesão do tratamento demonstram que para a melhoria das medidas antropométricas e diminuição do risco cardiovascular é necessário um grande esforço dos nutricionistas e dos demais profissionais de saúde para a educação nutricional da população, enfatizando a importância do autocuidado e desta forma, reduzindo a progressão e/ou surgimento de doenças crônicas como a obesidade.

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