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TRABALHOS APROVADOS > RESUMO

ASSOCIAÇÃO ENTRE OS FATORES DE RISCO PARA DOENÇA CARDIOVASCULAR E A VITAMINA D

Gabriela Lopes, Lucas Cápia Castro de Carvalho, Sandra Maria Barbalho, Ricardo José Tofano, André Luis de Campos, Aniele Sanches Rodrigues, Karina Quesada, Marcelo Dib Bechara, Ricardo de Alves Goulart, Marie Oshiiwa
Associação Beneficente Hospital Unimar - Marília - SP - BR, Universidade de Marília - Marília - SP - BR

INTRODUÇÃO: A vitamina D é estudada em virtude de seus efeitos no organismo, estando entre eles, como potente modificadora do risco de desenvolver Doenças Cardiovasculares (DCV). Esta vitamina pode ser obtida por meio da alimentação e pela produção a partir da radiação UV sobre a pele, sendo transformada de 7-dehidrocolesterol em colecalciferol. Esta vitamina é relacionada aos processos de secreção de insulina, regulação do peso corporal e associada ao transporte de colesterol através da regulação da apolipoproteina A-1. METODOLOGIA: Neste estudo, participaram 200 pacientes de ambos os sexos, em faixa etária de 41 a 70 anos, sendo analisados parâmetros antropométricos, como altura, peso, circunferência de cintura, utilizando as técnicas de Gibson, assim como calculou-se o Índice de Massa Corporal (IMC). Além disso, Glicemia, colesterol total, LDL-c, HDL-c, triglicerídeos, hemoglobina glicada (HbA1C), uréia, creatinina, aminoácido aspartato transferase (AST), Alanina Aminotransferase e vitamina D foram analisados ​​de acordo com a V Diretriz Brasileira de Dislipidemia, utilizando o programa Biostat 5.0 e os testes t de Student para análise estatística e correlação, no nível de significância de 5%. RESULTADOS: Foi observado que 70% dos pacientes tinham valores abaixo do normal para a vitamina D, além de também apresentarem valores altos de glicemia, HbA1C, colesterol total, LDL-c, triglicerídeos, Índice de Castelli I e II, não-HDL-c, creatinina, AST, IMC e aumento do tamanho da partícula LDL-c e níveis baixos de HDL-c. No grupo com hipovitaminose, 33,33% eram diabéticos, enquanto no grupo com valores normais de vitamina D, apenas 3,70% são diabéticos. Observou-se que pacientes com pressão arterial alta possuem insuficiência de vitamina D e todos os pacientes com Síndrome Metabólica apresentaram hipovitaminose D. CONCLUSÃO: Conclusivamente, pode-se observar que, assim como notou-se no estudo realizado, diversas pesquisas apontam que, baixas concentrações de vitamina D estão relacionadas a DCV e que o uso de vitamina D em paciente diabéticos, melhora a glicose plasmática, nível de insulina, função das células B, é capaz de diminuir os níveis de triglicerídeos, colesterol total e melhorar o HDL-c. Os valores alterados do tamanho da partícula LDL-c e não HDL-c aumentam o risco de inflamação, leva ao estresse oxidativo e aumenta o risco aterogênico. Desta forma, o conhecimento do perfil metabólico e dos níveis de vitamina D nos pacientes com riscos para DCV, pode ser útil para uma abordagem terapêutica adequada para prevenir complicações futuras.

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