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TRABALHOS APROVADOS > RESUMO

CORRELAÇÃO ENTRE DISTÂNCIA PERCORRIDA E FORÇA MUSCULAR INSPIRATÓRIA MÁXIMA EM PACIENTES COM DOENÇA ARTERIAL OBSTRUTIVA PERIFÉRICA. ESTUDO TRANSVERSAL

DOUGLAS DA LUZ, ROBERTO STIRBULOV, VERA LUCIA DOS SANTOS ALVES, VIVIAN XAVIER, MARILIA SOUZA LEÃO
SANTA CASA DE SÃO PAULO - São Paulo - SP - BRASIL

 

Introdução: A doença arterial obstrutiva periférica (DAOP) resulta do estreitamento e do enrijecimento da luz das artérias dos membros superiores e inferiores, como parte do processo de doença aterosclerótica vascular sistêmica. A DAOP provoca sintomas limitantes, principalmente na marcha, o que pode impactar negativamente a capacidade funcional, ou ainda ser relacionado a menor força muscular periférica, mas será que existe correlação da capacidade funcional com a força muscular inspiratória? Mapear a correlação pode mudar a prática da reabilitação nesse perfil de pacientes? Objetivo: Correlacionar a força muscular inspiratória com a capacidade funcional em pacientes com DAOP. Método: Estudo transversal prospectivo com CAEE n° 65743817.0.0000.5479 e registro no ReBEC nº RBR-34VCKP. Foram incluídos pacientes diagnosticados com DAOP através do exame clínico e/ou imagens, com idade ≥ a 18 anos, estáveis clinicamente e que concordaram em participar da pesquisa com a assinatura do termo de consentimento livre e esclarecido. Todos foram avaliados quanto a dados demográficos, força muscular inspiratória e capacidade funcional através do teste da caminhada de seis minutos. A correlação foi realizada por meio do teste de Pearson entre a pressão inspiratória máxima e a distância percorrida no teste da caminhada dos seis minutos. Resultados: Foram elegíveis 36 pacientes, 52,78% do sexo masculino, média de idade de 64,69(8,24), que tiveram média de pressão inspiratória máxima 70,58(28,88) e média de 75,99% do predito. A distância percorrida no teste de caminhada teve média de 292,83(82,17) sendo 55,89% quando calculado o valor da distância pela fórmula de valor predito. Houve correlação positiva, porém, fraca (r=0,42) no teste de Pearson entre a distância percorrida e a pressão muscular inspiratória. Conclusão: Houve correlação fraca entre a distância percorrida e a pressão inspiratória máxima nos pacientes com DAOP, porém, mesmo com uma interdependência pequena a reabilitação desses pacientes pode observar o potencial do treino muscular respiratório nessa população.

 

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