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DISTINÇÃO NO CUIDADO ENTRE DOENÇAS CARDIOVASCULARES E CÂNCER NA PERSPECTIVA DE PROFISSIONAIS DE SAÚDE

Mayara Rocha Siqueira Sudré, Aenne Zandonadi Rodrigues Santana, Graciano Almeida Sudré, Ana Paula Grapiglia, Luana Santos Duarte, Juliana Cristina Donadone, Suellen Rodrigues de Oliveira Maier
EERP - Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto - Ribeirão Preto - SP - Brasil

DISNTINÇÃO NO CUIDADO ENTRE DOENÇAS CARDIOVASCULARES E CANCER NA PERSPECTIVA DE PROFISSIONAIS DE SAÚDE

Atualmente as condições crônicas representam um sério problema de saúde pública, exigindo cuidados contínuos dos usuários e profissionais de saúde. Dentre as condições crônicas que mais se destacam no Brasil, estão as doenças cardiovasculares (DCV) e o câncer (CA), devido seus elevados índices de morte, respectivamente. A representação social pode ser condicionada a partir de aspectos sociais, culturais, históricos e pessoais. Objetivo: analisar as representações sociais do CA e das DCV na perspectiva de profissionais de saúde inseridos no contexto hospitalar. Método: pesquisa qualitativa, no qual utilizou-se entrevista semiestruturada para coleta dos dados e Análise de Conteúdo de Bardin para tratamento dos mesmos. Foram entrevistados, técnicos de enfermagem, enfermeiros, nutricionista, psicóloga, fisioterapeuta, assistente social e uma médica. Trabalho aprovado sob parecer nº. 1.842.017. Resultados: Emergiram duas categorias: Cuidados em saúde voltada para aspectos emocionais e outra voltada para aspectos físicos. Para os profissionais entrevistados, pacientes com CA, referente ao aspecto emocional, recebiam mais carinho, atenção e respeito, e pacientes com DVC recebiam cuidados voltados apenas para o conforto. No que tange aos aspectos físicos, procedimentos, como administração de medicação, verificação de sinais vitais e orientações de saúde ficaram mais evidentes para os pacientes com DCV. O CA esteve relacionado a dor, limitações, sofrimento físico e emocional e os pacientes com DCV, foi representado por maior risco de morte quando não aderentes ao tratamento prescrito. A representação social do CA esteve relacionada diretamente a algo ruim e relacionado à morte, devido aos tratamentos debilitantes além de estarem relacionadas ao estigma negativo da doença, ao impacto do diagnóstico, as formas de tratamentos, ao sofrimento físico e psicológico por todos os profissionais de saúde. A representação social das DCV esteve relacionada, principalmente, às implicações provocadas pela mudança de vida dos usuários e aos riscos da não adesão ao tratamento e às mudanças no estilo de vida. Conclusão: as representações sociais dos profissionais de saúde em relação ao CA e as DCV foram distintas. O conhecimento do conteúdo das representações dos profissionais de saúde acerca dessas doenças permite uma reflexão crítica sobre a prática profissional e auxilia na compreensão da complexidade do cuidar de pacientes e familiares acometidos por tais doenças.

 

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