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Impacto socioeconômico das doenças do aparelho circulatório no Brasil nos últimos 5 anos

Pietra Moreira Vieira, Louise Moreira Vieira, Mayara Souza Arêas, Tiana Carneiro Simões de Almeida, Thaís Lemos de Souza Macêdo, Sara Cristine Marques dos Santos , Beatriz Pereira Oliveira, Mariana Marques Rechuan, Rodrigo Caetano Pimentel
Universidade de Vassouras - Vassouras - Rio de Janeiro - Brasil

Introdução: As doenças do aparelho circulatório (DAC) fazem parte do grupo de doenças crônicas não transmissíveis. Estas são responsáveis por 72% dos óbitos no Brasil, com destaque para as DAC, que representam a principal causa de morte no Brasil e no mundo. A partir de 1970, há uma queda da mortalidade nacional por DAC, mas ainda é um importante problema de saúde pública com elevada morbimortalidade. Objetivos: Analisar a prevalência, a mortalidade e o impacto econômico dentre os pacientes internados com DAC.Material e métodos: Foi realizado um estudo descritivo, transversal e observacional baseado nos dados do DATASUS- Sistema de Informações Hospitalares do SUS (SIH/SUS), de março de 2015 a outubro de 2019. Os critérios estabelecidos foram regiões do Brasil, internações, gastos totais, média de permanência, óbitos e taxa de mortalidade. Resultados: No período analisado, houveram 5.514.128 internações devido à DAC, com maior ocorrência na região Sudeste (2.447.324), seguida das regiões Nordeste (1.227.927), Sul (1.214.776), Centro- Oeste (370.102) e Norte (253.999). A média brasileira de permanência hospitalar foi de 6,7 dias. Os gastos totais com essas hospitalizações foram R$13.747.113.740, 77, com maiores gastos nas regiões Sudeste, Sul e Nordeste. Em relação aos óbitos relacionados a essa condição, no total foram 456.803, com a taxa de mortalidade total de 8,28. Já entre as regiões brasileiras, Norte com 9,32, Nordeste com 8,95, Sudeste com 8,61 e Centro- Oeste com 8,60 estão acima taxa nacional, e Sul com 6,63 abaixo. Conclusão: Portanto, há um elevado número de internações por doenças do aparelho circulatório, principalmente nas regiões Sudeste, Nordeste e Sul, com bastantes dias de permanência hospitalar, acarretando a elevados gastos com essa condição.  Além disso, a taxa de mortalidade das regiões Norte, Nordeste, Sudeste e Centro- Oeste são maiores do que a taxa nacional. A partir disso, é evidente a necessidade de maior investimento e monitoramento da atenção primária e secundária, visando à prevenção para redução das internações e complicações e, consequentemente, da subnotificação e da mortalidade dessa condição de saúde.

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