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Epidemiologia da obesidade no Brasil nos últimos 5 anos

Pietra Moreira Vieira, Mayara Souza Arêas, Tiana Carneiro Simões de Almeida, Louise Moreira Vieira, Sara Cristine Marques dos Santos , Thaís Lemos de Souza Macêdo, Beatriz Pereira Oliveira, Mariana Marques Rechuan, Rodrigo Caetano Pimentel
Universidade de Vassouras - Vassouras - Rio de Janeiro - Brasil

Introdução: A obesidade, atualmente, é considerada uma epidemia, tendo aumento da prevalência cada vez maior no mundo. Esse aumento ocorre devido às mudanças comportamentais ocorridas nos últimos anos, principalmente em torno da alimentação inadequada e do sedentarismo. Trata-se de um relevante fator de risco modificável para doenças crônicas, além disso, está relacionada a diversas condições de saúde, como distúrbios psicológicos, doenças osteoarticulares e cardiovasculares. Portanto, é um importante problema de saúde. Objetivos: Analisar a prevalência e o perfil epidemiológico dentre os pacientes obesos internados. Material e métodos: Foi realizado um estudo descritivo, transversal e observacional baseado nos dados do DATASUS- Sistema de Informações Hospitalares do SUS (SIH/SUS), de março de 2015 a outubro de 2019. Os critérios estabelecidos foram regiões brasileiras, sexo, idade, cor e gastos totais. Resultados: Nesse período, houve 65.278 internações, totalizando R$340.408.389,11 de gastos devido à obesidade, no Brasil. Dentre as regiões brasileiras, há maior prevalência no Sul (34.573) e no Sudeste (24.200), seguida de menores no Nordeste (4.505), Centro- Oeste (1.528) e Norte (472). O sexo mais acometido é o feminino, com 86,8% dos casos. Já em relação à faixa etária, há maior predomínio entre 30 e 39 anos com 34,02% dos casos, entre 40 e 49 com 28,53%, entre 50 e 59 com 16,51%, entre 20 e 29 com 15,56%, entre 60 e 69 com 4,10% e entre 15 e 19 com 1,00%. No que diz respeito à cor, 63,90% foram brancos, 21,94% pardos, 9,58% sem informação, 3,79% pretos, 0,75% amarelos e 0,007% indígenas. Conclusão: Diante dos dados expostos, nota- se que as regiões Sul e Sudeste apresentam mais casos de obesidade. Além disso, percebe- se maior prevalência entre a terceira e quinta década de vida, com redução dos casos a partir de 60 anos e antes de 19 anos. Ainda sobre o perfil epidemiológico, é evidente maior acometimento de brancos e pardos; de mulheres. A partir disso, nota- se maior necessidade de monitoramento da atenção primária, a fim de evitar complicações, internações e subnotificações, bem como reduzir os gastos relacionados a essa condição.

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