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Epidemiologia do diabetes mellitus no Brasil nos últimos 5 anos

Pietra Moreira Vieira, Tiana Carneiro Simões de Almeida , Louise Moreira Vieira, Mayara Souza Arêas, Sara Cristine Marques dos Santos, Thaís Lemos de Souza Macêdo, Beatriz Pereira Oliveira, Mariana Marques Rechuan, Rodrigo Caetano Pimentel
Universidade de Vassouras - Vassouras - Rio de Janeiro - Brasil

Introdução: O Diabetes Mellitus (DM) faz parte do grupo de doenças crônicas não transmissíveis, é uma importante causa de morbidade e mortalidade, responsável por uma epidemia mundial. Em 2017, o Brasil foi o 4º país com maior número de diabéticos, sendo 12,5 milhões de pessoas com o diagnóstico. Trata-se de um problema de saúde pública de países desenvolvidos e em desenvolvimento, com fatores de riscos diretamente associados aos hábitos de vida, como inatividade física, alimentação e excesso de gordura corporal. Objetivo: Analisar a prevalência e o perfil epidemiológico dos pacientes internados com DM. Material e métodos: Foi realizado um estudo descritivo, transversal e observacional baseado nos dados do DATASUS- Sistema de Informações Hospitalares do SUS (SIH/SUS), de março de 2015 a outubro de 2019. Os critérios estabelecidos foram regiões do Brasil, sexo, idade, raça e taxa de mortalidade. Resultados: Nesse período, há registrado 619.995 internações por DM, sendo 35,36% no Sudeste, 32,41% no Nordeste, 15,71% no Sul, 9,57%% no Norte e 6,93% no Centro- Oeste. Dentre os acometidos, há maior prevalência no sexo feminino com 51,70%; nas idades entre 60 e 69 anos 24,47%, 50 e 59 anos 19,59%, 70 e 79 anos 18,99%; nas raças parda (36,57%), seguida de branca (28,33%) e preta (4,25%). Ademais, a taxa de mortalidade relacionada a essa condição é maior do que a taxa nacional (4,43) no sexo feminino (4,56); em idosos com mais de 80 anos (10,64), seguida de 70 a 79 anos (6,20); na região Nordeste (5,01) e Sudeste (4,67). Conclusão: Diante dos dados expostos, nota- se maior prevalência nas três regiões brasileiras mais industrializadas (Sudeste, Nordeste e Sul). Ademais, as mulheres são mais acometidas; há predomínio entre a quinta e sétima década de vida; é mais comum em pardos e brancos. A taxa de mortalidade é maior em mulheres, em idosos a partir de 70 anos e nas regiões Sudeste e Nordeste. A partir disso, percebe- se a necessidade de intensificação de esforços da atenção primária de saúde para diagnósticos precoces e controle clínico do DM e, consequentemente, redução das complicações, internações e gastos.

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