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Capacidade Funcional ao Teste Ergométrico versus Isquemia Miocárdica através da Cintilografia de Perfusão Miocárdica: Estudo Multicêntrico Nacional.

Rodrigo Imada, Andrea Maria Gomes Marinho Falcão, José Soares Junior, Bernardo Augusto Rosário, Leonardo Filipe Benedeti Marinucci, Vicente Marques Beato Neto, Karina dos Santos Ribeiro, Ronilze Laura Arruda de Moraes, William Azem Chalela
INSTITUTO DO CORAÇÃO DO HCFMUSP - - SP - BRASIL, HOSPITAL SIRIO LIBANÊS - - - BRASIL

INTRODUÇÃO: a doença cardiovascular é a principal causa de mortalidade no mundo, e o teste ergométrico (TE) permanece como um dos principais métodos para diagnóstico e estratificação prognóstica. A capacidade funcional é considerada um dos mais importantes fatores prognósticos avaliados. O objetivo deste trabalho foi verificar se, em pacientes que realizaram TE associado à cintilografia de perfusão miocárdica (CPM), houve associação entre a capacidade funcional e a carga isquêmica miocárdica.

METODOLOGIA: foi realizada análise transversal, multicêntrica, e incluídos no total 1293 pacientes, que foram divididos conforme sua capacidade de exercício (<7, ≥7 e <10 e ≥10 equivalentes metabólicos - MET), sendo então comparados entre si os resultados do TE e da CPM.

RESULTADOS: dos 1293 pacientes avaliados, 850 (65,7%) atingiram ao menos 10 MET, 373 (28,8%) atingiram entre 7 e 10 MET, e 70 (5,4%) não atingiram 7 MET. A prevalência de carga isquêmica ≥10% entre os pacientes que alcançaram <7 MET, ≥7 e <10 MET e ≥10 MET foi de 11,5%, 3,2% e 1,3%, respectivamente. Não houve diferença significativa entre a fração de ejeção do ventrículo esquerdo ou alterações eletrocardiográficas durante o esforço de acordo com a capacidade de exercício.

CONCLUSÃO: este estudo sugere associação inversamente proporcional entre a capacidade funcional e a carga isquêmica do miocárdio avaliada pela CPM.

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